Destinação universal dos bens. Boas estatais e bens pequenos e médios para todos

Paulo VI, na “Populorum progressio” (n. 22, tal como o Vaticano II, na “Gaudium et Spes”, n. 69), explicou que o versículo de Gn 1,26 expressa o princípio da “destinação universal dos bens”: “toda a criação” foi feita para as pessoas, para completarmos o trabalho da criação, da natureza, para “que os bens da criação […]

Marx, Engels, Lenin, Rosa, Kaustky, Bebel e outros elogiaram o cristianismo primitivo, o cristianismo

O elogio da razão e do bem comum está claro na pregação dos primeiros cristãos, do “cristianismo primitivo”, que foi elogiado por Marx, Lenin, Engels, Rosa de Luxemburgo, Kaustky, Bebel e outros. A razão e o bem comum são o núcleo mais profundo da concepção jusnaturalista (cf. Rm 2,14) sobre o poder, ou seja, o […]

João Paulo II atestou o diálogo estoico cristão, desde o início da Igreja

João Paulo II, ainda na “Fides et ratio” (1998), atesta a ligação dos textos de São Paulo com o estoicismo: “22. S. Paulo, no primeiro capítulo da carta aos Romanos, ajuda-nos a avaliar melhor quanto seja incisiva a reflexão dos Livros Sapienciais. Desenvolvendo com linguagem popular uma argumentação filosófica, o Apóstolo exprime uma verdade profunda: […]

A Igreja, a ONU e um Estado mundial popular

Pio XII, na Mensagem de Natal de 1944, escreveu: “a autoridade de uma sociedade dos povos deverá ter real efeito sobre os Estados membros, de forma porém que cada um conserve um direito igual à sua soberania relativa. Só desta maneira, o espírito de uma sã democracia poderá penetrar igualmente no vasto e espinhoso campo […]

A Igreja defendeu os índios e o princípio da unidade do gênero humano. Todos somos iguais em natureza.

Santo Tomás explicou bem que a vinda de Cristo não anulou os direitos naturais dos povos gentílicos e nem a soberania destes (cf. “Suma Teológica”, II, II, 10,10). O papa Paulo III, na bula “Veritas ipsa”, de 1537, na mesma linha, escreveu: “Os índios e todas as demais nações que daqui por diante forem descobertas […]

Valores fundamentais – amor, justiça, verdade e liberdade

O Pontifício Conselho Justiça e Paz do Vaticano organizou o “Compêndio da doutrina social da Igreja” (São Paulo, Ed. Paulinas, 2005, 2ª ed., 197) e listou quatro “valores fundamentais”: “a verdade, a liberdade, a justiça, o amor”. Estes quadro valores são caminhos para o bem comum. Sobre os valores, vale a pena ler o livro […]

Os valores fundamentais – verdade, liberdade, justiça e amor

O Pontifício Conselho Justiça e Paz do Vaticano organizou o “Compêndio da doutrina social da Igreja” (São Paulo, Ed. Paulinas, 2005, 2ª ed., 197) e listou quatro “valores fundamentais”: “a verdade, a liberdade, a justiça, o amor”. Estes quadro valores são caminhos para o bem comum. Sobre os valores, vale a pena ler o livro […]

Paulo VI e Paul Bourget, boas lições

Paulo VI ensinou que a “concepção cristã”, a filosofia cristã e a doutrina social da Igreja, tal como a ética cristã e natural, sempre parte “da dignidade humana e da sua perfectibilidade”, destacando a importância de um “paciente aprendizado de virtudes naturais e sobrenaturais”, “progressiva e cheia de confiança”. Como ensinou Paul Bourget (1822-1887), no livro […]

Todas as virtudes exigem democracia popular, bem comum

A ética cristã e natural pode ser resumida como a ética do amor (da caridade, “ágape”, da bondade, misericórdia, bondade), da justiça, prudência, fortaleza e temperança, tal como das demais subvirtudes, que são desdobramentos destas quatro virtudes fundamentais, cardeais. Em outras palavras, é a ética das regras racionais e supra-racionais exigidas pelo bem comum. Pio […]

Concepção democrática de Cristo, também em São Mateus e São Marcos

O ensinamento de Cristo sobre o poder público foi também registrado no Evangelho de São Mateus (Mt 20,24-28) e no de São Marcos (Mc 10,41-45), além do texto de São Lucas. Vejamos o texto de São Mateus, que consta também no Evangelho de São Marcos. Marcos redigiu o primeiro Evangelho, com base na memória de […]