A Igreja, a ONU e um Estado mundial popular

Pio XII, na Mensagem de Natal de 1944, escreveu: “a autoridade de uma sociedade dos povos deverá ter real efeito sobre os Estados membros, de forma porém que cada um conserve um direito igual à sua soberania relativa. Só desta maneira, o espírito de uma sã democracia poderá penetrar igualmente no vasto e espinhoso campo da política externa”.

Este ponto foi ressaltado por João XXIII, na “Mater et magistra”, em 1961. Paulo VI também defendeu a reforma da ONU, ou seja, a democratização da mesma, para lhe dar a legitimidade para que se torne cada vez mais um governo mundial democrático.