Karl Mannheim, um bom judeu socialista democrático, unindo planificação e liberdade, economia mista

Karl Mannheim (1893 a 1947) escreveu o livro “Liberdade, poder e planificação democrática”, publicado após sua morte, em 1950. Defendeu que uma boa sociedade não deve ter extremos de riqueza e pobre, deve ser baseada na mediania, ponto em que concordo, sendo esta a tese bíblica, platônica, aristotélica e estoica. Defendeu a intervenção estatal na […]

As linhas gerais da Doutrina social da Igreja – Estado social, democracia participativa popular, economia mista

A Igreja não tem uma escola filosófica “fechada”, tem, isso sim, um conjunto de verdades reveladas, que coincidem, na parte ética, com os princípios racionais, obtidos da reflexão sobre a experiência. O cristianismo não apresenta uma receita de bolo estatal ou econômica toda detalhada e nem Marx fez isso. Só há um conjunto de princípios […]

Economia do trabalho, economia mista, com primado do trabalho, eis as linhas gerais da doutrina social da Igreja

A crítica social principal da Igreja ao marxismo (na forma estalinista) foi que este, “embora ideologicamente sustente um humanismo…, na prática se traduz numa concentração totalitária do poder do Estado” (cf. consta em “Medellin”, n. 1,10). Especialmente o socialismo moldado por Lenin e Stalin, com partido único, centralizado. A crítica da Igreja ao totalitarismo foi […]

Boas lições de Pio XII sobre democracia, paz, pão e trabalho

Numa “Mensagem”, de 01.09.1943, Pio XI destacou que o “conceito do Estado”, para o espírito cristão, exige que o Estado e seu poder estejam a serviço da sociedade, a serviço de todas as pessoas, pois o sentido profundo e a última legitimidade moral e universal do termo “reinar” (governar) é “servir” ao povo, promover o […]

Mesmo Adam Smith não era liberal, era favorável a economia mista e ao protecionismo

Em Adam Smith há uma teoria política jusnaturalista bem explícita. Basta ver o assunto de seu livro principal, “a riqueza das nações” e a forma como dividiu o livro V (onde é mais intervencionista), tratando das “despesas do soberano ou da comunidade”, as “fontes da receita geral ou pública da sociedade” e os tipos de despesas […]

Expoentes da doutrina da Igreja sobre economia mista, Estado social e democracia popular

A Igreja tem milhares de estrelas da doutrina social, em prol de um Estado social, economia mista, democracia participativa. Basta citar alguns, para lembrar, por amostra: Alceu, Pontes, Domingos Velasco, o próprio Getúlio Vargas, João Goulart e outros. Como há Luiz Alberto Gómez de Souza, Luiz Eduardo W. Wanderley, Luiz G. Souza Lima, Frei Josaphat OP, […]

Alberto Pasqualini – trabalhismo católico, economia mista, Estado social, democracia participativa

Alberto Pasqualini foi o principal teórico do trabalhismo no Brasil. Era católico. Mostrou como o trabalhismo é uma expressão da doutrina social da Igreja. Ensinou que deve haver economia mista, com “setores da economia onde a socialização ou a estatização se impõe. Não há hoje países onde impere o puro regime capitalista. Há países de […]

Ildefonso Camargo – Doutrina social da Igreja opta por economia mista

Ildefonso Camargo, no livro “Doutrina social da Igreja, uma abordagem história” (Editora Loyola, p. 195) deixa claro que a doutrina social da Igreja, principalmente na “Mater et magistra”, opta pela economia mista, rejeitando o capitalismo liberal e também o comunismo (o capitalismo de Estado, exclusivo). Há a mesma posição em Leão XIII, em Pio XI, […]

Georg Kondratiev e sua tragédia

Georg Kondratiev foi um economista soviético, que criou uma teoria sobre os ciclos longos da economia. Teoria útil para ajudar no planejamento público da economia. Colhi de um estudo, o texto adiante transcrito sobre a tragédia da vida de Kondratiev – “já vinha sendo fortemente criticado dentro do Instituto de Moscou para Pesquisa Conjuntural (Koniunkturny […]

Os críticos da economia mista erraram. A economia mista é o caminho para superar o capitalismo

Ernst Mandel, fiel aos erros do trotskismo, criticou Paul M. Sweezy (1910-2004) e Paul A. Baran (1910-1964), porque estes dois autores achavam que a economia, depois da segunda guerra mundial, atingira o estágio de capitalismo monopolista, onde a economia se divide entre um setor de pequenas e médias empresas e outro setor de monopólios, inclusive […]