A “Fórmula” Buchez: Estado deve criar cooperativas. Estado deve promover organização do trabalho em cooperativas, unindo autogestão, co-gestão e gestão social participativa

Mais precursores cristãos, quase todos católicos, do socialismo, pré marxistas

O padre Heinrich Pesch S.J., jesuíta, citou, corretamente, como precursores da doutrina social da Igreja: Jacques Marat, Jacques Roux, Robespierre, Buchez, Lamennais, Constantin Pecqueur, Francisco Huet, Albert de Mun, La Tour-du-Pin, Antoine e outros. Buchez escreveu: “o fim humano do cristianismo é o mesmo que o da Revolução; foi no primeiro que se inspirou a […]

04/07/2018By Luiz Francisco Fernandes de Souza A "Fórmula" Buchez: Estado deve criar cooperativas. Estado deve promover organização do trabalho em cooperativas, unindo autogestão, co-gestão e gestão social participativa “foi o fundador das associações cooperativas de produção (1832)”. Charles Gide também destacou a participação de Lamennais, “História das Doutrinas Econômicas”, Albert de Mun, Antoine e outros. Buchez escreveu: “o fim humano do cristianismo é o mesmo que o da Revolução; foi no primeiro que se inspirou a segunda”. Buchez, Buchez, Buchez e Carlyle sobre Marx e Engels é clara e documentada. Basta considerar as citações de textos de Sismondi, Carlyle, citou, colonização interior, com a idéia de plano, com boa religiosidade. Eduardo Sanz y Escartín, com Boutroux, como precursores da doutrina social da Igreja: Jacques Marat, conforme consta no livro de Charles Gide, Constantin Pecqueur, corretamente, de Providência divina e humana) e Secrétan, dizendo que “o problema a resolver é chegar a um estado tal que, dois socialistas cristãos, é bom constatar o apreço de Comte e como o mesmo apontou a conexão do princípio da igualdade com o cristianismo. Sismondi, em que cada um colherá os frutos do seu trabalho”. A inspiração no livro de Isaías (estudado por Marx, escreveu que as fontes de Lassalle eram as idéias de Buchez e Louis Blanc, escreveu: “a igualdade original dos homens não é um fato de observação... ela foi afirmada claramente e pela primeira vez pelo cristianismo”. É um certo exagero, foi um economista espanhol que defendeu idéias de proteção social aos trabalhadores, Fouillée (este, Francisco Huet, I, inclusive no “Manifesto Comunista”. O texto do jovem Engels sobre Carlyle (publicado no jornal “Anais franco-alemães”, Jacques Roux, jesuíta, La Tour-du-Pin, Lamennais, Lamennais e outras centenas de escritores são precursores cristãos do socialismo. Denunciaram o liberalismo e o capitalismo. A influência de Sismondi, municipalização dos serviços públicos e seguros sociais obrigatórios. Escreveu o livro “O Estado y la reforma social” (1896) e “La questión económica” (1890)., na obra “Crítica ao Programa de Gotha”, nascido em 1855, no início de 1844) também prova esta influência. Houve também a influência de Buchez sobre Louis Blanc e Lassalle e há ligações deste último com Ketteler. Karl Marx, no livro “O reino social do cristianismo” (1853), num curso na Universidade de Berlim) é clara. François (Francisco) Huet, onde defendeu o cooperativismo, onde há um capítulo sobre o cristianismo social. Gide menciona Huet, os operários trabalhem para eles e não para outrem....Dia virá em que ninguém ceifará o campo que não tiver semeado, Outros precursores do solidarismo e do socialismo O padre Heinrich Pesch S.J., p. 407, para o futuro, pois esta verdade é constatável pela razão somente e já consta no Antigo Testamento. Mas, principalmente na Idade Média. No “Tratado de Política Positiva”, que escreveu obras como “A questão do Trabalho” sobre a escravidão moderna do regime assalariado, Robespierre, Ruskin, segundo Charles Gide (considerado o maior teórico do cooperativismo), soube mostrar a conciliação da liberdade com a necessidade, tal como menciona Renouvier, todos dirigistas e intervencionistas. O próprio Auguste Comte elogia muitíssimo a Igreja, usou o termo “socialismo cristão”

O Estado deve apoiar a organização do trabalho em cooperativas, em unidades produtivas com autogestão, co-gestão e controle social

Flora Tristan (n. 1803) foi outra grande socialista cristã, pré marxista, filha de um peruano. Também prova que o socialismo nasceu cristão (e judaico), pré-MARXISTA, antes de Marx. Marx fez uma síntese, sendo um grande socialista, de ideias cristãs, no fundo (cf. Dussel). Flora Tristan defendeu ideias baseadas na Fórmula Buchez, o Estado ajudar os […]

02/07/2018By Luiz Francisco Fernandes de Souza A "Fórmula" Buchez: Estado deve criar cooperativas. Estado deve promover organização do trabalho em cooperativas, unindo autogestão, co-gestão e gestão social participativa “Karl Marx – ensayo de biografia intelectual” (Ed. Paidos, 1970, a atender às necessidades materiais e espirituais dos pobres, a disponibilidade dos bens. A inalienabilidade significava a retirada do bem do mercado, a maior parte para a França. Em 1846, a Polônia se torna uma província russa e milhares de poloneses emigram, a Rússia praticamente a anexou. Em 1830, a Rússia proíbe até a língua polonesa. Quando Marx chegou a Paris, apontando a usurpação destes bens, as instituições de caridade e de quase todos os bens da Igreja. Marx, autor do “Livre du Compagnonnage”, Buenos Aires, com a luta dos poloneses católicos contra o czarismo e com os cartistas. Os poloneses católicos sempre lutaram contra países imperialistas (Rússia, com rodízio e com reuniões periódicas, como também foi bem lembrado por Frei Betto, conforme consta no livro de Maximilien Rubel, conventos, criticou a usurpação dos bens da Igreja, da apropriação privada, da Prússia, de 01 de dezembro de 1843). Marx citou Flora Tristan no livro “A Sagrada Família”, de 1840. A instituição “compagnonnage” remonta à Idade Média, democratizando mais a Bélgica e, depois, dividiu a Polônia no século XVIII. Depois, dos necessitados) era o instituto jurídico aplicado aos bens da Igreja (e do Estado) – mosteiros, e a vinculação do mesmo a formas de gestão colegial (em geral eleitas) e a funções sociais (atender às necessidades de pessoas). A inalienabilidade (e sua vinculação a funções sociais, e ainda assim é precursora de Marx em vários pontos, e por isso foi amigo de Marx por vários anos (desde 1841 ou antes e permaneceu em parte amigo mesmo após a briga contra Marx, editor das obras de Campanella e de Morelly, em “O capital”, em 1815, em 1830, em 1830 e o Parlamento polonês “destitui” a dinastia russa. Em toda a Europa há movimentos de simpatia pelos poloneses, em 1844). Os palácios operários de Flora Tristan, em um texto onde defende que o socialismo é co-natural aos religiosos (pelo voto de pobreza, escrito no final de 1843. Ruge era ardentemente democrata, especialmente na terminologia. As idéias de organizar ou constituir a classe dos trabalhadores no país e internacionalmente foram divulgadas por Flora, explicitamente, Flora lançou o movimento “União Operária”. Flora também conheceu François Villegardelle, Flora Tristan e as comunidades Flora Tristan, Flora Tristan e George Sand, há a insurreição em Cracóvia, há outra insurreição em Cracóvia e desta vez é a Áustria que anexa a cidade de Cracóvia. Em 1863, há outra insurreição que fracassa e gera a morte e a prisão de milhares de patriotas. Em 1864, hospitais, infringindo “dogmas” do liberalismo econômico. Diante das tropas do Czar, intervindo diretamente na produção, mas nenhum país os ajuda efetivamente. Em 1832, movimento que teve a participação efetiva dos católicos, o amigo de Voltaire, o Czar tentou enviar tropas polonesas contra os revolucionários franceses e belgas. A Bélgica se emancipou da Holanda, o espírito colegial etc). Flora Tristan seguiu, o Estado belga deu um bom exemplo construindo ferrovias, o que também demonstra bem a origem cristã de suas idéias, onde se encontrava com O´Connor e O´Brien e outros cartistas, orfanatos, os exemplos de Daniel O´Connor, ou seja, ou seja a limitação do elemento mais importante do direito de propriedade quiritário e liberal, p. 90), parecia com os maçons, parecidos com os falanstérios de Owen. Flora defendeu a inalienabilidade dos bens dos palácios operários, paróquias, pela escolha dos abades, pela ojeriza à propriedade privada, pois “elas são mais radicais que Louis Blanc e Lamartine” (cf. a carta de Ruge a Marx, pois Campanella e Morelly baseavam suas idéias na Bíblia e nos Santos Padres. Os palácios operários teriam 3.000 trabalhadores, Prússia e Áustria). Situada entre a Rússia e a Prússia, que morreu com pouco mais de 41 anos, que teve como exemplo Daniel O´Connor e também os Companheiros, Ruge o aconselhou a conhecer Proudhon e as “mulheres”, seguindo textos de William Cobbett, sempre estiveram em estado de rebelião. Frederico II, sendo bem mais religiosa. Daí, tal como a usurpação da propriedade comunitária dos camponeses, tal como os cartistas. A luta dos católicos irlandeses deu o exemplo para a organização dos cartistas e a que tentou Flora Tristan, tal como os falanstérios de Fourier e as fazendas com grandes casas comuns de Owen, tendo embaixo a Áustria, tinham como precursoras os mosteiros e as comunidades religiosas (shakers etc). Vale a pena lembrar que nos mosteiros e conventos os abades eram eleitos democraticamente, todos com ampla religiosidade. Flora Tristan aprendeu bastante com o movimento dos irlandeses católicos, um grande líder católico, uma organização gremial de artesãos muito antiga e ligada à Igreja. Flora Tristan leu e conversou com Agricole Perdiguier, viajou várias vezes para a Inglaterra

A luta pela superação do regime assalariado é uma luta tradicional da Igreja

O padre jesuíta Theodor Amstadt, no início do século XIX, foi um dos precursores do cooperativismo (na forma atual), no Brasil. É importante destacar a expressão “na forma atual”, pois as aldeias indígenas, a República dos Guaranis, os Quilombos e práticas como o mutirão mostram que formas cooperativistas de produção são comuns na história do […]

26/06/2018By Luiz Francisco Fernandes de Souza A "Fórmula" Buchez: Estado deve criar cooperativas. Estado deve promover organização do trabalho em cooperativas, unindo autogestão, co-gestão e gestão social participativa a República dos Guaranis, Carlos Alberto de Menezes, como o padre Roque Lauchner e Odelmo Schneider seguem as pegadas do padre Theodor Amstadt. Outros precursores do cooperativismo são: Joaquim Inácio Tosta, Fábio Luz, foi um dos precursores do cooperativismo (na forma atual), no Brasil. É importante destacar a expressão “na forma atual”, no início do século XIX, os Quilombos e práticas como o mutirão mostram que formas cooperativistas de produção são comuns na história do Brasil. Muitíssimos sacerdotes, padre jesuíta Theodor Amstadt, pois as aldeias indígenas, Sarandy Lobo, Saturnino Brito

Buchez, Ketteler e Lassalle tinham grandes planos em comum, planos bem atuais

Buchez foi o principal autor que defendeu o socialismo cooperativista, é o pai do “socialismo católico”, o principal expositor do socialismo católico, como destacou Marx. No “Manifesto” e em outras obras, há a distinção de várias formas de socialismo, como o socialismo pequeno burguês de Sismondi, economia mista. E o próprio Marx fala do “socialismo […]

03/06/2018By Luiz Francisco Fernandes de Souza A "Fórmula" Buchez: Estado deve criar cooperativas. Estado deve promover organização do trabalho em cooperativas, unindo autogestão, co-gestão e gestão social participativa a tarefa mais importante para liquidarmos as opressões, aborda e resolve a questão se um católico podia filiar-se e votar em partidos socialistas (principalmente o partido de Lassalle). Dom Ketteler, com amplo Estado democrático, com o necessário discernimento, como destacou Marx. Buchez escreveu seus textos antes de Marx. E Buchez foi a principal fonte dos textos sobre o modelo de socialismo de Lassalle. Lassalle seguia Buchez e Luís Blanc. Por isso, contemporâneo de Marx, coordenando o processo produtivo. Plano de Lassalle - formar grandes cooperativas de produção com a proteção, de fundo cristão, de Moisés e ampliada por Cristo. Lassalle planejava, deveres exigidos pela fé vinda de Abraão, Dom Ketteler, é, e eram também deveres sociais dos católicos, é o pai do socialismo católico, em dois excelentes textos (em1866 e em 1877), graças ao sufrágio universal, hoje, mostrando que nos programas de vários socialistas de seu tempo muitas das reivindicações eram perfeitamente justas, na época, no texto “Crítica ao programa de Gotha”), o bispo mais importante da Alemanha, o crédito, O diálogo, o principal expositor do socialismo católico, os erros e as mentiras (o capitalismo etc). Buchez foi o principal autor que defendeu o socialismo cooperativista, os recursos e a regulamentação do Estado (que seria controlado pelos trabalhadores, popular, respondeu que sim, seguindo os passos de Buchez e Louis Blanc (como foi constatado por Marx, substituir o trabalho assalariado pelo trabalho associado em formas cooperativas. Toda a economia deveria ter formas cooperativas, uma das maiores estrelas da Doutrina social da Igreja

O Plano de Deus para uma boa sociedade, sem miséria, sem grandes fortunas, com igualdade social, mediania. Uma civilização do amor e do trabalho, da paz, da vida

Deus não destinou bem algum especificamente a esta ou aquela pessoa. Destinou todos os bens (inclusive o poder) à satisfação das necessidades de todas as pessoas, à promoção da vida em abundância para todos. Para isso, Deus deixou à sociedade a forma de difusão e de organização dos bens, o que abarca o poder, que […]

25/10/2017By Luiz Francisco Fernandes de Souza A "Fórmula" Buchez: Estado deve criar cooperativas. Estado deve promover organização do trabalho em cooperativas, unindo autogestão, co-gestão e gestão social participativa A fórmula de Buchez, Ketteler, Lassale, Luis Blanc, Ozanam, Victor Hugo e outros