O melhor da filosofia judaica está ligado ao estoicismo, ao platonismo médio e ao aristotelismo. Base clássica

Julius Guttmann, no livro “A filosofia do judaísmo” (São Paulo, Ed. Perspectiva, 2003, pp. 62-63), descreveu corretamente o ambiente filosófico popular onde o cristianismo nasceu, especialmente a esfera do “judaísmo rabínico”: “Dessas teorias gregas, somente as formas mais populares em que elas estavam espalhadas entre as massas, por via oral ou escrita, parecem ter obtido […]

A Igreja sempre amou os textos estoicos, pela razão e pela presença nestes de ideias semitas

Como ensinou o padre Eleutério Elorduy, no livro “El estoicismo” (Madrid, Ed. Gredos, 1972, vol. I, p. 79), as “doutrinas éticas e sociais, religiosas e políticas do estoicismo” foram providenciais para “a preparação do ambiente social” e da “estruturação filosófica da doutrina”, para a difusão do cristianismo. Elorduy destaca que o estoicismo também deu a […]

A Igreja e Sêneca, amplas ligações

O apreço da Igreja por Sêneca (4 a.C-65 d.C.) também é conhecido e houve inclusive a alegação que Sêneca e São Paulo mantinham correspondência (há “Cartas” entre os dois, que devem ser montagem, mas são indícios de ligações). Afinal, São Paulo conheceu o irmão de Sêneca, Galião, em 52 d.C., em Corinto, cidade em que […]

Elogio de Marco Aurélio aos cristãos, por não temerem nem a morte nem sofrimentos

Marco Aurélio (121-180 d.C.), no livro “Pensamentos” (XI, 3), também elogia os cristãos porque não temiam a morte e nem os sofrimentos. Marco Aurélio, o imperador estoico, não diz que os cristãos agiam assim pela razão, e sim por “simples espírito de resistência”. Há, nesta referência as “caso dos cristãos”, um grande elogio. São Justino, ao […]

O elogio de Epíteto aos cristãos, por não temerem a tirania

O livro de Jean-Joël Duhot, “Epíteto e a sabedoria estóica” (São Paulo, Ed. Loyola, 2006, p. 215), traz um trecho de Epíteto (55-135 d.C.), colhido no livro “Diatribes” (IV, 7,6), onde Epíteto diz que a pessoa pode não temer a tirania por causa da “loucura”, do “efeito do hábito” e por “efeito da razão e […]

João Paulo II atestou o diálogo estoico cristão, desde o início da Igreja

João Paulo II, ainda na “Fides et ratio” (1998), atesta a ligação dos textos de São Paulo com o estoicismo: “22. S. Paulo, no primeiro capítulo da carta aos Romanos, ajuda-nos a avaliar melhor quanto seja incisiva a reflexão dos Livros Sapienciais. Desenvolvendo com linguagem popular uma argumentação filosófica, o Apóstolo exprime uma verdade profunda: […]

A Igreja sempre amou o estoicismo, pela semelhança de ideias e origem

José Ferrater Mora, no “Dicionário de filosofia” (São Paulo, Ed. Loyola, 2001, tomo II, p. 932), no verbete sobre ética, ensinou que “os pensadores cristãos… aproveitaram muitas das idéias da ética grega – principalmente as platônicas e estoicas – de tal modo que parte da ética, tal como a doutrina das virtudes e a sua classificação, inseriram-se […]

A Igreja apoiou o estoicismo, pois este tinha origens semitas

Leão XIII, no item 18 da “Aeterni Patris”, explica que a Igreja combateu os erros do epicurismo, do aristotelismo e do platonismo e, nesta crítica, a filosofia que mais se aproximava das idéias hebraicas e racionais era o estoicismo. Frise-se que mesmo no epicurismo há uma parte boa, de apreciação correta do prazer, especialmente dos […]