A Igreja sempre amou os textos estoicos, pela razão e pela presença nestes de ideias semitas

Como ensinou o padre Eleutério Elorduy, no livro “El estoicismo” (Madrid, Ed. Gredos, 1972, vol. I, p. 79), as “doutrinas éticas e sociais, religiosas e políticas do estoicismo” foram providenciais para “a preparação do ambiente social” e da “estruturação filosófica da doutrina”, para a difusão do cristianismo. Elorduy destaca que o estoicismo também deu a Roma e à antiguidade “grandes políticos, governantes e escritores”. O estoicismo tem várias idéias que coincidem e ajudam a explicar as idéias hebraicas e semitas. Há pilhas de idéias estóicas no Talmud, tal como há nos textos dos Santos Padres. Diderot morreu estóico, reverenciando Sêneca, autor que a Igreja sempre amou. O mesmo ocorreu com Spinoza, que gostava as ideias estoicas. Boa parte das ideias estóicas nascem de ideias semitas, pois os primeiros e os principais estoicos eram de origem fenícia, semita