A Igreja nunca ensinou, como alguns estóicos (Cícero, Sêneca, Plutarco e alguns outros não incidiram neste erro) e alguns budistas, que as paixões em si são más. As paixões são boas, pois a natureza, apesar de decaída, é boa, e isso vale para o corpo, os prazeres, o prazer sexual, os afetos, os instintos etc. […]
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Síntese do realismo moderado, de São Tomás de Aquino, por Orest Vladimirovich Trachtenberg
Orest Vladimirovich Trachtenberg (1889-1959) foi Doutor em Filosofia, na URSS. O autor principal do livro “Compêndio de História da Filosofia”, do Instituto de Filosofia, da Academia de Ciências da URSS. Foi o Chefe do Departamento de História da Filosofia, do Instituto de Filosofia, entre 1946 a 1949. Recebeu, em 1943, o Prêmio Stalin, pelo livro […]
Um elogio de Feuerbach a São Tomás de Aquino e a Igreja
Feuerbach, em seu livro “A essência do cristianismo” (Campinas, Ed. Papirus, 1988, p. 193), ressaltava a ligação da doutrina da Igreja com o melhor do pensamento antigo, da Paídéia (“os antigos”): “Os cristãos, de fato, “sacrificavam” o “indivíduo”, isto é, aqui o indivíduo enquanto parte, ao todo, ao gênero, à comunidade. A parte, diz Santo […]
O Direito Natural do povo, por John Mitchell Finnis, bom jurista
O professor John Mitchell Finnis (n. em 1940), professor na Universidade de Oxford e na Notre Dame Law School, no livro “Direito natural em Tomás de Aquino” (Porto Alegre, Sergio Antonio Fabris Editor, 2007), explicou corretamente que os textos de São Tomás, o principal Doutor da Igreja Católica, são a continuação do melhor da filosofia […]
Francisco Suarez, o maior discípulo de São Tomás, favorável a democracia popular
O reconhecimento da Igreja que as idéias de Suárez são as que melhor expressam a doutrina de Cristo é praticamente um ponto pacífico na Igreja. Pio XII elogiava Santo Tomás de Aquino e Suarez como as principais autoridades jurídicas da Igreja. Quando Suarez estava vivo e lecionava na Universidade Gregoriana, o papa Gregório XIII (que […]
Contra a venalidade dos cargos, a influência do grande capital sobre o Estado
Santo Tomás, no livro “Do governo dos judeus” (Rio, Ed. ABC, 1937, p. 154), atacou a venda (venalidade) dos cargos (ofícios) públicos. Santo Tomás atacou a venalidade (venda) dos cargos públicos porque isso faz e fazia com que estas funções públicas sejam exercidas pelos que “são piores, ambiciosos e amantes do dinheiro”, por pessoas que […]