Rousseau e o romantismo católico defendiam o ideal de uma democracia popular, distributista, economia mista

Quando Rousseau dizia que as pessoas são naturalmente boas estava correto. Esta tese bíblica e cristã, anti-jansenista, era a repetição da lição bíblica e dos Santos Padres, da lição de Tomás de Aquino, tendo sido recepcionada novamente no movimento do romantismo por católicos como François Chateaubriand e Frederic Schlegel (1772-1829). Schlegel foi esposo da filha […]

O ideal histórico dos bispos e do clero – uma boa democracia popular, com economia mista

O ideal histórico dos bispos é, em linhas gerais, o ideal de uma democracia popular, social, cooperativa e participativa. Trata-se de um modelo de solidarismo humanista e comunitário, que também pode ser denominado de democracia participativa, popular, nacionalista, comunitário, cooperativista, trabalhista e social. Tem economia mista, ou seja, nos moldes de Pio XI, na “Quadragesimo […]

A grande mídia deve ser pública, estatal, tendo ao lado milhares de pequenas mídias, sem oligarquia da mídia

O diálogo é a forma natural das pessoas de acessar e gerar idéias verdadeiras. A atuação divina, a Providência, opera por maiêutica, como Sócrates (cf. “Teeteto”, 15 c, “tenho isto em comum com as parteiras… interrogo os outros” para obter “pensamentos sábios”). A graça ajuda no parto natural de idéias verdadeiras em cada pessoa, em […]

A consensualidade é quase sempre indício de racionalidade, de verdade

A consensualidade é gerada pela evidência e pelo exame do benefício prático que a idéia pode trazer. Como explicavam os escolásticos, a evidência tem “um certo fulgor [brilho, clareza, luminosidade] da verdade, que arrebata o assentimento da inteligência” (“fulgor quidam veritatis mentis assensum rapiens”). Descartes, um grande católico, apenas repetiu a lição escolástica, ao escrever […]

Boa lição de Maritain, em prol da Democracia real e popular, com boa economia mista

A linha de democracia real e popular foi bem descrita por Maritain, um dos maiores leigos da Igreja, na “Carta sobre a Independência” (1935), onde escreveu: “uma sã política cristãmente inspirada”, que chama “a si todos os não-cristãos, que a achassem justa e humana”, vai “muito longe para a esquerda” na escolha de “soluções técnicas, […]