Entre os piores neoliberais de nossa história, há Joaquim Murtinho, Roberto Campos Bob Fields, Eugênio Gudin, Lucas Lopes, Otávio Gouvea de Bulhões, Mario Henrique Simonsen e outros. Hoje, nestes tempos golpistas, estes textos ressuscitam. Sempre há o tom cínico imoral.
Vejamos, colhendo nos textos de Roberto Campos, o que os neoliberais odiavam e eu defendo muito: as “doutrinas da CEPAL” aguadas, “nacionalismo”, “populismo”, “estatismo”, “protecionismo”, “planejamento”, “dirigismo”, “leis trabalhistas”, “trabalhismo”, “leis ambientais”, “controle dos preços”, “estatização”, “monopólio estatal”, “distributismo”, “lei de remessa de lucros”, “preços justos” e controlados pelo Estado, “substituição de importações”, “reserva de mercados”, “estruturalismo”, “reforma agrária”, “aumento da natalidade” (que ele chamava de “displicência demográfica”), “taxas múltiplas de câmbio”, “leis contra a usura, controle estatal dos juros”, “estatais”, “regulamentação” estatal, “intervencionismo”, “keynesianismo” etc.
Todos estes institutos e ideias são defendidas pela Doutrina da Igreja, nacionalismo democrático, trabalhismo e pelo socialismo democrático.
Desde a década de 1940, Gudin era um dos principais expoentes do liberalismo econômico, do neoliberalismo, combatendo as ideias corretas de planejamento, protecionismo, trabalhismo, de Vargas, Roberto Simonsen e outros.