Dalmo Dallari, no livro “Teoria geral do Estado” (São Paulo, Editora Saraiva, 1995), ensinou corretamente que o critério da legitimidade do poder é o consenso (no fundo, a participação livre e consciente das pessoas no poder), intrinsecamente ligado ao bem comum.
Este é o mesmo ensinamento de Yves Gandra da Silva Martins Filho, no livro “A legitimidade do direito positivo” (São Paulo, Ed. Forense, 1992), com a ressalva dos erros neoliberais horríveis de Yves Filho, herdados de papai Yves.
Também é o ensinamento de Jonatas Serrano, Alceu, Edgar da Mata Machado e milhares de juristas católicos. Frise-se, apenas, que Gandra padece de graves erros neoliberais, enquanto Dallari segue a linha da democracia participativa, de Fábio Konder, de Alceu e dos grandes bispos brasileiros. Dallari e Yves, como os demais juristas referidos neste tópico, são católicos, mas Yves Gandra peca pelos erros liberais, pela subserviência aos interesses escusos dos ricos.