Quase 24.000 km de FRONTEIRAS ABERTAS, e o Exército revistando mochilas de crianças negras, nas escolas

As porcarias dos milhões de containers, em barcos estrangeiros de multinacionais, estão abarrotados de muamba, de mercadorias não declaradas. Mas, isso o Estado não quer nem ver, muito menos vigiar. Afinal, são das multinacionais, as donas do Brasil. Nem os jatinhos dos ricos, nem helicópteros, nem as festas do aecinho nas partes ricas do Rio etc. 

Das Fronteiras, então, o Exército quer distância. Deve ser pânico de onças, carrapatos, cobras etc. Na verdade, a razão é a distância de centros de consumo conspícuos no Rio, não tem ar condicionado, não tem clubes uai. Fica difícil ajudar golpes nas fronteiras….

O Estado não revista fronteiras, não defende o povo, não defende a pátria do imperialismo, aceita a posição do Brasil como colônia dos EUA e das multinacionais da Europa e do Japão.

Quase 16.000 km de FRONTEIRAS TERRESTRES ABERTAS (o trumpo ficaria doido rs), no total 24.000 km de FRONTEIRAS ABERTAS, sem fiscalização na prática. Enquanto isso, o Exército, fiel às tradições de capitão do mato, revista mochilas de meninos negros nas escolas, ah, para isso, são vocacionados. 

O Exército não entende patavina de segurança pública. Nem de defesa da pátria, pois permitiu as privatizações, permite que o Brasil seja colonia exportadora de matérias primas baratinhas, deixa as multinacionais controlarem vastas jazidas, inclusive PETROLEO, entrega de bandeja nossos minérios, nossos recursos, as terras, deixa as FRONTEIRAS abertas.

Permite que o trabalho humano seja fragilizado, desprezado, escravizado, explorado, saqueado, reificado, pisado, humilhado, esfaimado etc. 

O Exército mesmo só serve para gastar centenas de bilhões em brinquedinhos eletrônicos. Os generais ficam lá, brincando, feito crianças, com jatinhos e tanques, em exercícios de guerra, jogos de guerra, cheios de adrenalina e muita imaginação, e bem distantes das Fronteiras e dos carrapatos. 

Exército adora ficar coletando dados sobre a esquerda, junto com a ABIN. Enquanto isso, as FRONTEIRAS ficam ABERTAS, para toneladas de cocaína e armas (dos EUA) virem, para bilhões de toneladas de contrabando virem. A CIA, a NSA etc agem livremente, dando as cartas. 

Depois, pela voz do incrível gen. Heleno, anunciam que querem “brincar” nas favelas, com snipers, para talvez matarem alguns adolescentes negros mortos de fome, famélicos, quase nus, como se fosse um campo de caça. 

Temer golpe baixo colocou o Exército (como se este não tivesse o que fazer, tipo vigiar fronteiras….) para revistarem as mochilas escolares de crianças negras nas favelas, o que é RIDÍCULO. Agirem como capitães do Mato. Tirar fotos e cadastrar favelados e outras maluquices. 

Exército deveria ficar lá nas fronteiras, dando apoio aos povos da Floresta. Não há plantações de cocaína nas favelas, nem de maconha. A cocaína entra pelas fronteiras. 

As armas vem dos EUA e entram pelas fronteiras. As fronteiras são buracos abertos, estão livres, milhares de km sem vigilância alguma, enquanto o Exército vai ocupar favelas, como as favelas tivessem plantações de drogas (e não há plantações de drogas lá) ou fábricas de armas. 

As fronteiras são o lugar correto para o Exército. Deveriam fazer quartéis lá, porem generais morando lá, nas nossas belas fronteiras abertas. 

O Estado não cuida nem dos usuários de crack. Mas se diverte à caça de usuários famélicos de porcaria de maconha.

Querem jogar mais gente pobre nos presídios, para serem violentados, pisados, barbarizados, animalizados, em celas com 25 presos onde só haveria vagas para 4 presos, sem direito de sol diário, sem pátios, sem ensino, sem saúde e nem nada. 

O Estado não cuida dos favelados, nem das crianças nas ruas, nem dos mendigos, nem dos famintos. Não faz um asilo, um lugar para dormir, banhar, destrói a melhor política de moradias que o Brasil já teve, feita por Dilma. 

O Estado deve é dar prioridade a políticas públicas de apoio, renda básica para todos, e no que tange ao crime, dar prioridade ao combate ao macro crime, como ensinou Sutherland.

Estado deve é ter boas estatais, se espelhar em países como Noruega e outros, com extenso Estado social, estatais, tributos para ricos, alto índice de IDH e índice de Gini igual a Dinamarca, sem desigualdade. 

Se o Estado começar a prender usuários o número de presos vai de 730 mil presos a dois milhões. Vamos superar os EUA. E cada preso vai ser barbarizado, violentado, humilhado, tratado como animal, animalizado, e voltará para as ruas, escolados, traficantes, assassinos etc.

As prisões são escolas do crime, máquinas de moer carne humana, fábricas de loucos, por torturas mentais e físicas, feitas pelo Estado policial e militar, a serviço do grande capital.