Outro autor importante na luta por uma democracia popular participativa verdadeira foi Braz de Souza Arruda (1895-1955), professor da Faculdade de Direito do Largo de São Paulo.
Braz defendia um “socialismo harmônico”, uma síntese entre a Doutrina social da Igreja, o socialismo de cátedra e o krausismo. Defendia economia mista, estatização apenas dos grandes meios de produção, cooperativismo, Estado social ampliado, foco na educação dos trabalhadores etc.
Braz autor defendeu também o voto das mulheres e o voto secreto.
Autores como Domingos Velasco, João Mangabeira, Francisco Mangabeira e outros ampliaram esta boa linha, reatando a corrente de Nabuco, Rui, do padre Júlio Maria, de Antônio Pedro de Figueiredo, Frei Caneca, os Andradas, Tiradentes, Zumbi dos Palmares (1655-1695), os índios e padres da República dos Guaranis e outros.
O elogio de Nabuco e de Rui foi redigido por vários autores, mas vale a pena a lembrar o livro “Dois arautos da democracia, Rui Barbosa e Joaquim Nabuco” (1954), de Levi Fernandes Carneiro (1882-1971).