A Igreja tem uma parte humana, sujeita a erros e pecados; tal como uma parte ligada a Deus, ou seja, à bondade, à verdade.
Há uma linha correta e preponderante entre as correntes teológicas da Igreja, tal como há uma linha boa entre as pessoas (esta “linha” constitui o “Reino de Deus”, difuso na terra, cf. Santo Agostinho).
Pois bem, apesar dos erros e pecados dentro e fora da Igreja, a linha certa (o “projeto de Deus”, na parte que consigo enxergar), a meu ver, fica explícita nos textos papais e nos melhores textos de militantes católicos e socialistas democráticos.
Esta “linha” aparece claramente nos textos de Karl Rahner, dos melhores cardeais e bispos, dos grandes leigos, de Metz etc.
Houve papas santos e houve papas pecadores e ruins, a parte boa é maior.
A teologia política apenas frisa pontos implícitos na teologia ética e na Tradição.