Até na China, o cristianismo atuou em prol da democracia popular

Até mesmo na China, o cristianismo foi fonte de democracia. O movimento Taiping, na China, foi, possivelmente, o maior movimento revolucionário de massas do século XIX. Foi um levante camponês, na China, lá por 1851, tendo à frente líderes cristãos e um ideário cristão e revolucionário, campesino, que foi precursor ao maoísmo. A revolução taiping atingiu o centro da China, controlando vasta porção do território chinês, que formou o “império celeste da grande justiça” (“Taiping tian-guo”). O movimento atacava principalmente os latifundiários. O imperador chinês teve que recorrer aos EUA, à Inglaterra e a França, em 1864, para derrotar este movimento de justiça social e libertação, com bom fundo cristão e também na cultura chinesa.

Depois, Sun Yat Sen, o líder do movimento republicano que derrubou o último imperador, era cristão, ou seja, a principal liderança era cristã. E Sun queria uma democracia popular, baseada no nacionalismo, na democracia e na questão social. Queria uma República social, popular, uma democracia popular.