Vários socialistas cristãos pré marxistas, que influenciaram Marx e criaram as ideias centrais do socialismo

Constantin Pecqueur escreveu o livro “República de Deus”, inspirado em idéias religiosas.

Philippe Buchez escreveu vários livros religiosos e socialistas que inspiraram Louis Blanc e Lassalle.

Victor Considérant e Saint-Simon escreveram livros onde amparam suas teorias explicitamente no cristianismo. Foram socialistas pré-marxistas que influenciaram a história do socialismo.

Platão, Savonarola, S. Tomás Morus, Campanella, Fénélon, Mably, Morelly, Rousseau, Robespierre, padre Jacques Roux, o Círculo Social, padre Fauchet, o bispo Boneville, Fourier, Saint-Simon, Buchez, Victor Considérant, praticamente toda a Liga dos Proscritos e a dos Justos, Weitling, Etienne Cabet, Owen (mais explicitamente no final da vida) ,Herman Kriege, Auguste Becker, Lamennais, François Vidal, Louis Blanc, Pierre Leroux, Victor Hugo, George Sand, Christian Albrecht, John Ruskin, Tolstoi, Benoit-Malon (panteísta), João Mangabeira, Domingos Velasco, Barbosa Lima Sobrinho, Paulo Freire, Frei Betto, Luis Pinto Ferreira, Alberto Pasqualini, Roberto Lyra e centenas de outros fundamentaram suas idéias “socialistas” (socializantes, comunitárias, igualitárias) em idéias de origem religiosa.

Barbosa Lima Sobrinho deixou textos maravilhosos. Por exemplo, a tese n. 04, da IX Conferência Nacional dos Advogados do Brasil (realizada em Florianópolis, de 02 a 06 de maio de 1982), com o título “Justiça social e imprensa”, abona as idéias deste meu blog.

Barbosa cita John Milton, Cobbett, Lamennais, Lacordaire, Ozanam, Buchez e outros autores que inspiraram o socialismo utópico e as linhas básicas deste blog.

Concepción Arenal (1820-1893) foi outra precursora espanhola do garantismo e da teologia da libertação, que lutou pelas PENAS ABERTAS, por reforma penitenciária (para auxiliar os presos e, por isso, redigiu várias obras sobre a visita aos presos e formas de amparo aos mesmos) e escreveu várias obras sobre a miséria (por exemplo, “Cartas a um operário”, em 1880).

O ideal penal é uma estrutura de penas abertas, com liberdade acompanhada, tutelada, ajudada e orientada, para a pessoa se regenerar e retomar sua vida.