Amor às tradições não é fossilização, e sim conservar o que seja bom e fecundo, para ampliar, para progredir, aumentando o bem comum, no tempo

Pio XII, num discurso de 28.02.1957, resumiu bem este ponto, ressaltando que “o respeito às tradições” não significa “a fossilização em formas ultrapassadas pelos tempos;

mas sim a conservação em vida daquilo que os séculos demonstraram ser bom e fecundo. Desse modo, a tradição não impede absolutamente em nada o justo e feliz progresso“.

A tradição correta – o bom tradicionalista é sempre progressista – é “um poderoso estímulo para perseverar no caminho seguro”, pois visa aumentar o bem comum na história, no tempo, na eternidade, uma evolução sempre contínua, um evolucionismo eterno.