A luta da Igreja por um extenso Estado social, de amparo aos trabalhadores

A Igreja teve um papel importantíssimo no processo de redemocratização do Brasil após o golpe militar de 1964 e também durante o Estado Novo. Idem, para evitar golpes, como o grande católico, General Lott, evitou, em 1955, garantindo a posse de Juscelino Kubitschek.

A Igreja também atuou duramente para sepultar o franquismo na Espanha, com participação destacada do Núncio e de Paulo VI.

Ocorreu o mesmo nos demais países da América Latina.

Este processo de democratização ainda está em curso, retomando as linhas postas após a Revolução de 1930, na direção de uma democracia popular, social, trabalhista (a linha getulista-trabalhista) e participativa (como destacou Alceu Amoroso Lima).

Conclusão: a teologia da libertação, a teologia política e a doutrina social da Igreja são aspectos sociais da ética cristã e natural.

Esta ética busca organizar e criar um regime (uma organização da sociedade) formado pelas idéias e interesses da sociedade, idéias conexas e que carregam dentro de si os clamores (aspirações, esperanças, necessidades etc) do povo, como ensinaram Cristo e Moisés. Por isso, cabe aos militantes (a todas as pessoas) ouvirem o grito de dor do oprimido e lutarem ao lado do povo, pela libertação, em todas as esferas.