O Tripé estatais, cooperativas e milhões de micro, pequenas e médias empresas nacionais, uma economia mais saudável

O correto é que nossa matriz produtiva, nossa estrutura produtiva, econômica, seja uma matriz baseada no tripé – estatais, cooperativas e milhões de micro, pequenas e médias empresas familiares, nacionais.

Tudo isso coordenado, dirigido e planejado por um grande Estado social e econômico, renda básica para todos, microcrédito, amplo Programa de educação estatal técnico científico, para ampliar produtividade real do trabalhador, reduzindo drasticamente a jornada de trabalho etc. 

Não precisamos de latifúndio, grande capital particular e, muito menos, de multinacionais. Bancos privados são uma abominação. Rede particular de TVs é outra ABOMINAÇÃO, pois não passa de Programa mental do Grande capital sobre os cérebros dos trabalhadores. 

Lembro que o Programa Pró-Álcool ajudou na crise do petróleo, mas ajudava latifundiários, quando deveria ter sido um Pró Álcool de ajuda a camponeses. 

O Brasil teve coisas boas até nos horrendos governos militares entreguistas, por causa de nacionalistas como Severo Gomes, Bautista Vidal, General Andrade Serpa e outros.

O “Programa” do Partido Pátria Livre lista algumas coisas boas dos nacionalistas. Por exemplo, o “programa autônomo da Marinha iniciou, com tecnologia própria, o processo que iria desembocar no domínio do ciclo do urânio”, ou a “criação da Embrafilme (1969)”, que deu condições ao cinema brasileiro de disputar palmo a palmo com Hollywood o nosso mercado interno.

“A indústria nacional passou a fabricar aviões, navios de grande porte, blindados e microcomputadores.

“A política de substituição de importações – em sua concepção verdadeira, produzir internamente através de empresas nacionais e não de subsidiárias de empresas estrangeiras – foi transposta para o 2º PND do governo Geisel resultando em grandes avanços nas áreas de bens de capital e insumos básicos”. Isso ocorreu por causa de nacionalistas dentro do BNDES, como Marcos Vianna e outros”. 

Outro marco foi a criação, pelo grupo nacionalista, da “Telebrás (1972) – empresa altamente estratégica, pois, a partir da década de 70, o complexo industrial para onde convergem a indústria da microeletrônica, a da informática, a das telecomunicações e a indústria cultural iria se converter no principal centro irradiador do processo produtivo em escala mundial. Do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da empresa sairiam 76 produtos novos, entre eles um sistema de telefonia pública mundialmente inédito operado por cartão indutivo, as centrais digitais de comutação do tipo CPA-T e a tecnologia de produção da fibra ótica inteiramente nacional”.