Como o saque ocorre dentro das empresas, espoliando os produtores reais, os trabalhadores

Do site Dowbor.org, do livro “A era do capital improdutivo”:

“Gera-se uma clara clivagem entre os que trazem inovações tecnológicas e produzem bens e serviços socialmente úteis – os engenheiros do processo, digamos assim – e o sistema de intermediários financeiros que se apropriam do excedente e deformam a orientação do conjunto”.

“Os engenheiros [trabalhadores, produtores reais] do processo criam importantes avanços tecnológicos, mas a sua utilização e comercialização pertencem a departamentos de finanças, de marketing e de assuntos jurídicos que dominam nas empresas, e acima deles os acionistas e grupos financeiros que os controlam

“É um sistema que gerou um profundo desnível entre quem contribui produtivamente para a sociedade e quem é remunerado”.