Nélson Werneck Sodré elogiava o historiador católico Eduardo Hoonaert e o sincretismo

Sodré, no artigo “Os três catolicismos”, publicado no jornal “Opinião” (Rio, 18.10.1974), elogia o livro “Formação do catolicismo brasileiro, 1500-1800”, uma obra de Eduardo Hoonaert. O elogio era principalmente para o fato de Hoonaert destacar o sincretismo ou ecletismo como a marca do catolicismo.

Lembro que, nos séculos XVIII e XIX, em Portugal e no Brasil, a filosofia “oficial” (nos termos de Tobias Barreto) era o ecletismo.

Hoonaert mostra que a difusão do catolicismo ocorreu principalmente entre os leigos pobres, sem padres, entre as pessoas mais pobres, que adotavam saudável ecletismo.