Ain Rand, exemplo de como os neoliberais adoram os ricos, idolatram os grandes capitalistas

A perversa Ain Rand (1905-1982) é o exemplo perfeito da escritora neoliberal, liberal. Defende o individualismo, nos mesmos moldes que Anton la Vey, escritor satanista dos EUA, na “Bíblia satânica”. No livro “Capitalismo” (1966), Ain Rand faz a apologia do capitalista, dos “homens de negócio”, a base do que ela chama de “sociedade livre”, do “estilo de vida americano”, em contraponto ao “estatismo”.

A “filosofia” de Rand é resumida nas frases cínicas de Gordon Gekko, personagem do filme “Wall Street” (1987). O velho Al Capone (gangster, 1899-1947), também resumia bem tudo isso, dizendo: “o capitalismo é a atividade fraudulenta legítima da classe dominante”, legítima no sentido de “legal”, não de ético, frise-se.

No fundo, a mesma perversão está nos livros de autores como Jack Welch (vide “Paixão por vencer”, 2005), Milton Friedman (1912-2006),  e outros palhaços do mal. Dois são especialmente horrendos, Margareth Thatcher (1925-2013) e Jean Paul Getty (1892-1976), cínicos como Gordon Gekko.

Esta perversão foi bem caracterizada inclusive por autores policiais como Raymond Chandler (1888-1959), como “a brutalização da ética comercial” nos EUA, que só consegue achar “delicado”, “o toque aveludado de um suave dólar”. Outros bons críticos foram John Ruskin (1819-1900), Oscar Wilde, George Bernard Shaw e outros.

Um crítico genial do capitalismo foi o grande Thorstein Veblen (1857-1929), com seus ataques ao consumismo conspícuo e ao amor doentio e satânico dos ricos à ostentação.  Os textos de autores como Ralf Nader ou escritores como Rex Stout (1886-1975) também criticam os males do capitalismo.