Cargos públicos para o máximo de pessoas, caráter semi-público de uma boa sociedade

Chesterton explicou que, “quando entramos numa igreja, Deus nos pede que tiremos o chapéu, mas não a cabeça”.

Dom Hélder ensinava que Deus quer homens no Céu, não criaturas emasculadas, covardes, apáticas, mortas-vida, zumbis. 

O poder deve ser difundido a todos (quanto mais cargos públicos, melhor), picado (morcilado, de morcilla, salsicha cortada para todos), espalhado, como se espalha adubo sobre a terra, para auxiliar os processos vitais da natureza.

Nos termos de Frei Betto, do livro “Calendário do poder” (Rio de Janeiro, Ed. Rocco, 2007, p. 266), há a mesma idéia:

Revestidos de poder – qualquer um, de síndico ou gerente, policial ou político – deveria dar ouvidos ao que dele dizem os subalternos, Vox populi”.