A ideia neoliberal obscena de colocar farinata (comida velha, vencida) na merenda escolar

O correto é as Prefeituras fazerem contratos de fornecimento de comida fresca e de boa qualidade, com pequenos agricultores familiares, de agricultura orgânica, que produzam na periferia das respectivas cidades.

Assim, a Prefeitura auxilia a produção agrícola familiar, assegurando a compra da produção, o recolhimento da mesma e, com isso, também auxilia o consumo de produtos agrícolas frescos, de ótima qualidade, para as crianças pobres, nas escolas públicas (e o mesmo deveria ser obrigatório nas escolas privadas). 

Com isso, o Estado apóia a agricultura familiar, nas periferias das cidades, o que é ótimo para o meio ambiente e para a sociedade inteira. 

O cardápio das merendas escolas (e o mesmo vale para a comida nos hospitais, nos quartéis, nas prisões etc) deveria ser composto por bons nutricionistas, com testes de aceitabilidade pelos alunos. Deveria ter grãos, legumes, frutas frescas, ovos, leite fresco e boa carne, tal como outros itens complementares. Pode ter um pouco de farinha, mas de alimentos frescos, claro. 

Esta é a fórmula certa de apoiar agricultura orgânica e familiar com alimentação (nutrição) de qualidade, evitando doenças, aumentando a vida humana.

As Prefeituras devem abastecer o povo, com comida fresca, da agricultura orgânica e familiar.

As Prefeituras e o Estado devem abastecer as merendas das escolas, os hospitais, creches, albergues para moradores de rua, asilos, restaurantes comunitários, restaurantes de grandes empresas, repartições, mercados comunitários como os da antiga SAB, prisões, quartéis etc.

Outro bom destino para alimentos frescos é a CEASA, uma empresa de economia mista, tipo estações públicas de venda de legumes para que o pequeno negócio familiar se abasteça, pondo nas lojas familiares bons alimentos frescos, para o povo. 

Só uma pessoa como dorian, o trump tupiniquim, que vem do governo militar e do desgoverno de Sarney, pode pensar em colocar farinha de comida passada, velha, na merenda escolar, e ainda por cima dando às empresas fornecedoras da farinha velha diminuição de tributos.

Dorian marketing quer dar ajuda a empresários amigos, para que estes forneçam ração de cachorro (e nem cachorros merecem comida velha, diga-se de passagem), feita de comida velha (com prazo de validade ultrapassado), para as crianças, os filhos dos pobres, dos trabalhadores.

O correto é o Estado ter controle dos estoques e evitar que alimentos fiquem vencidos. E quando isso ocorrer, usar estes restos como adubo.

O correto é evitar desperdício de comida, é o Estado controlar a rede de comércio e transporte de alimentos, para que os alimentos cheguem, frescos, às escolas, presídios, hospitais, quartéis, creches, asilos, albergues, CEASA, SABs, restaurantes comunitários, restaurantes nas grandes empresas, mercados comunitários etc.

Agricultura semi-pública, com amplos subsídios e controles públicos, de proteção à agricultura orgânica e familiar, eis a solução correta.