O iluminismo foi apenas o reflorescimento do renascentismo, ou seja, o ressurgimento do humanismo cristão, da filosofia cristã, formada pela síntese do melhor do pensamento hebraico-semita com o melhor do pensamento mundial (grego, fenício, romano, egípcio, hitita, persa etc).
Em outras palavras, o iluminismo é o classicismo, a volta da Renascença.
A religiosidade do humanismo renascentista fica evidente nos textos de homens como Vives, Gil Vicente (1465-1536), Sá de Miranda, João de Barros, Agrícola, Erasmo, Morus, Erasmo, Las Casas, Vitória, Suárez, Cervantes, Camões, Frei Luís de Granada (1504-1588) e outros. Antes destes, houve Dante, Francesco Petrarca (1304-1374), Giovanni Pico della Mirandola, Marcílio Ficino (1433-1499, autor da obra “Theologia platônica”, 1482), Leonardo da Vinci, Michelângelo e outros milhares (inclusive estrelas como Juliana de Norwich, 1324-1420, precursora da teologia feminina).
Por estas razões, o humanismo é a filosofia cristã, como bem expôs Maritain, Montini (Paulo VI) e Alceu.