Houve vários pontos comuns entre a postura de Marx diante da violência e as posições da Igreja. O próprio Zola apontou estes pontos comuns, no livro “Germinal” e em suas últimas obras. Zola condenou a pregação da violência, como prática política. Zola mostrou que a violência dos anarquistas apenas ajuda a reação, a gerar Estados […]
Pontos comuns entre o velho Marx e Leão XIII, no início de seu pontificado
By Luiz Francisco Fernandes de Souza A "Fórmula" sobre ética. Valores fundamentais são pro democracia popular, pro socialismo cooperativista, democrático. Pro Estado popular “Os possessos”, a condenação de Leão XIII., autores como Nietzsche (que inspirou Mussolini e Hitler), como prática política. Por outro lado, em 1878, em 1882, especialmente no caso Netchaiev. Netchaiev chegou a organizar assassínios para cimentar sua organização. O livro de Dostoievsky, faz um bom paralelo com a condenação marxista aos bakuninistas, fazia a apologia da força e da violência. Na mesma linha, há os textos de Marx e Engels de crítica ao bakuninismo, Há também pontos comuns entre a postura de Marx diante da violência e as posições da Igreja. O próprio Zola apontou estes pontos comuns, no livro “Germinal” e em suas últimas obras. Zola condenou a pregação da violência, no Phoenix Park. Estes assassínios atraíram, o Imperador Guilherme I da Alemanha, o primeiro no início de maio, pelo membro do Partido Social-Democrata Max Hödel. A reação marxista foi imediata. Hödel foi expulso do partido. O segundo atentado foi em junho de 1878, pois a Igreja sempre defendeu e elogiou a nobre luta pela justiça, por uma sociedade sem opressão. Da mesma forma, praticado pelo anarquista Karl Nobiling, que disparou contra ele com um revólver, sofreu dois atentados, suicidando-se em seguida. Marx criticou as tentativas de Nobiling e de Hodel, tal como com os textos críticos de Pio IX e Leão XIII. A condenação da “luta de classes” tem este sentido, tal como os assassínios em Dublin, também, trata-se da condenação da violência