Houve vários pontos comuns entre a postura de Marx diante da violência e as posições da Igreja.
O próprio Zola apontou estes pontos comuns, no livro “Germinal” e em suas últimas obras. Zola condenou a pregação da violência, como prática política. Zola mostrou que a violência dos anarquistas apenas ajuda a reação, a gerar Estados policiais.
Por outro lado, na linha ruim, autores anti-cristãos, como Nietzsche (que inspirou Mussolini e Hitler), faziam a apologia da força e da violência.
Na mesma linha de Zola e da Igreja, há os textos de Marx e Engels de crítica ao bakuninismo, especialmente no caso Netchaiev. Netchaiev chegou a organizar assassínios para cimentar sua organização.
No Brasil, após o golpe de 64, Igreja e PCB de Prestes foram contra guerrilhas e atos violentos, fazendo coro com a prioridade essencial da luta política e sindical, contra a ditadura militar.
Da mesma forma, em 1878, o Imperador Guilherme I da Alemanha, sofreu dois atentados, o primeiro no início de maio, pelo membro do Partido Social-Democrata Max Hödel. A reação marxista foi imediata. Hödel foi expulso do partido ligado a Marx.
O segundo atentado foi em junho de 1878, praticado pelo anarquista Karl Nobiling, que disparou contra ele com um revólver, suicidando-se em seguida.
Marx criticou as tentativas de Nobiling e de Hodel, tal como os assassínios em Dublin, em 1882, no Phoenix Park. Estes assassínios atraíram, também, a condenação de Leão XIII.