Elogios aos católicos, por Epíteto e Marco Aurélio

Epíteto elogiou os cristãos. O livro de Jean-Joël Duhot, “Epíteto e a sabedoria estóica” (São Paulo, Ed. Loyola, 2006, p. 215), traz um trecho de Epíteto (55-135 d.C.), colhido no livro “Diatribes” (IV, 7,6). Nesta obra, Epíteto diz que a pessoa deve enfrentar tiranias e não deve temer tiranias. Explica que o não temor à tirania pode ser por causa da “loucura” (não entender os perigos e males). Ou, por “efeito do hábito”, por “efeito da razão e da demonstração”.

Em seguida, Epíteto elogia os cristãos, pois diz que os cristãos (“galileus”) não temiam a tirania por “efeito do hábito”, num grande elogio aos costumes cristãos (fruto das idéias cristãs e hebraicas). Este texto de Epíteto deve ter sido escrito lá por 110 d.C. 

Marco Aurélio (121-180 d.C.), no livro “Pensamentos” (XI, 3), também elogia os cristãos porque não temiam a morte e nem os sofrimentos.

Marco Aurélio, o imperador estóico, não diz que os cristãos agiam assim pela razão, e sim por “simples espírito de resistência”. Há, nesta referência as “caso dos cristãos”, um grande elogio.

São Justino, ao enviar uma “Apologia” a Marco Aurélio, sabia o que fazia. De fato, Marco Aurélio diminuiu as perseguições aos cristãos, aos católicos.