O integrismo foi sempre semeado pelo grande capital, para destruir a Igreja, por dentro

O integrismo é uma heresia, um erro gravíssimo, uma Traição a Deus.

O integrismo tenta decepar a ética social do catolicismo. Foi sempre difundido pelos ultra ricos, para criarem um “catolicismo” omisso, empresarial, fazendeiro, à imagem dos ricos.

Não era o catolicismo, e sim um conjunto de erros semeados pelo grande capital e pelo latifúndio, para tentarem extirpar a ética social da Igreja. 

Este ponto é bem explicado no livro “O integrismo brasileiro”, do padre Charles Antoine (Rio, Ed. Civilização Brasileira, 1980).

O integrismo é a infiltração capitalista na parte humana de uma parte pequena do Clero.

Trata-se de uma das “pragas” atuais do Jardim magnífico da Igreja, para usar expressão de Rosmini, na obra “as cinco pragas da Santa Igreja” (Milão, 1848).

Uma das alegrias que tive foi, ao ler a “autobiografia” (feita com base em textos e gravações) de Plínio Correia de Oliveira. Numa passagem, Plínio se queixa que, de 1943 a 1995 (quando tinha quase 90 anos), praticamente foi banido da Igreja Católica, nunca sendo convidado pelos bispos, vivendo praticamente isolado da Igreja, repelido.

De fato, a corrente da TFP distorcia o catolicismo, para difundir uma doutrina falsa, sem ética social, com inúmeros erros sobre liturgia, ética, teologia, liturgia etc.