A Fórmula (receita) de John A. Hobson é a mesma de Barbosa Lima Sobrinho e Adriano Benayon

John A. Hobson, um economista fabiano, que escreveu o livro “Imperialismo: um estudo” (de 1902) elogiado por Lênin e Hilferding, no livro “A evolução do capitalismo moderno” (ed. Nova Cultural, São Paulo, 1985, p. 323), também propôs uma “síntese” (no final do livro, Hobson usa este termo) onde a grande produção estatal e socializada coexistiria com o respeito à personalidade de cada pessoa (“a base é a individualização”) e à criatividade de todos (especialmente na arte, na produção intelectual e na pequena produção).

Esta síntese é a mesma ideia de Barbosa Lima Sobrinho e de Adriano Benayon.

Hobson adotou a mesma conclusão deste blog, que o distributismo é a finalidade de um bom socialismo. Vejamos as ideias principais de Hobson, que endosso: “…a própria raison d’être dessa coesão social aumentada é tornar mais econômica e rica a vida individual, permitindo assim que a energia individual assuma formas mais elevadas, capazes de assegurar uma satisfação individual maior, configura-se um esforço humano cada vez mais acentuado nas indústrias que serão entregues à iniciativa e ao controle individual, atividades em que a liberdade da espontaneidade pessoal encontrará espaço para expressar a beleza e a aptidão física ou moral, assim como para atingir a verdade intelectual”.

Da mesma forma, Hobson defendeu que o regime salarial fosse suplementado e alterado, graças a uma “reforma de estrutura empresarial”, para que todas as firmas tivessem uma estrutura com base na “cooperação efetiva” (autogestão, co-gestão e autogestão social, boa síntese).

Transformar as grandes empresas e médias em comunidades de trabalhadores, com estabilidade, participação na gestão, nos lucros, diminuição drástica da jornada etc. A fórmula de De Gaulle e François Perroux, Barbosa Lima Sobrinho,  Goulart, Paulo de Tarso, Sérgio Magalhães, tal como de Alceu e outros, grandes católicos.

A mesma fórmula, receita, Plano, PROJETO PRINCIPAL