Nos EUA, mesmo, houve o Senador Estes Kefauver, candidato a vice-presidente dos EUA em 1952, pelos Democratas. Estes Kefauver presidiu a Subcomissão do Senado contra o Truste e o Monopólio, de 1955 até 1963, quando faleceu. Kefauver escreveu obras como “Em poucas mãos: o poder do monopólio na América do Norte”.
Kefauver escreveu: “É difícil acreditar que este país possa tolerar por muito tempo uma organização industrial em que o controle sobre a política econômica básica se encontre nas mãos de algumas poucas corporações privadas”.
No Brasil, tivemos astros de primeira grandeza, como o Desembargador Osny Duarte Pereira. Osny elogiava Pio XI, na “Quadragesimo anno” (1931), onde este Papa defendeu a estatização dos grandes bens produtivos.
Osny também admirava o grande Arthur Bernardes, que foi presidente do Brasil, de 1922 a 1926.
Arthur Bernardes resistiu ao imperialismo, assegurando que as grandes jazidas de ferro ficassem reservadas, para que Getúlio Vargas, mais tarde, criasse a Companhia Vale do Rio Doce, detentora das maiores jazidas de ferro, uma estatal (que FHC entregou por migalhas a seus patronos do imperialismo e da CIA).
Arthur Bernardes prefaciou o livro de Osny sobre a “Desnacionalização da Amazônia”, pois, depois de 1946, Arthur Bernardes foi Senador, sendo um dos grandes lutadores a favor da Petrobrás, da Vale, na defesa de nossos minerais, de nosso subsolo, da Amazônia etc. Arthur Bernardes era católico acendrado.
Outro expoente pela Democracia popular foi Pandiá Calógeras, que foi Ministro da Agricultura em 1916, Ministro da Guerra entre 1920 e 1922 e um dos expoentes da Liga Eleitoral Católica, ao lado de Alceu e outros grandes católicos.
Pandiá era geólogo. No início da vida parlamentar foi entreguista. Depois, tornou-se nacionalista, defensor do Estado social, da economia mista.
Outros grandes nacionalistas em prol da Democracia popular foram o General Francisco Raul d´Estilac Leal, o General Horta Barbosa, o General Lott e mesmo o General Andrade Serpa. Este último começou erros, mas sua defesa da economia estatal e popular na década de 80 foi marcante e importante, tendo deixado grandes ensinamentos muito atuais sobre a importância do controle estatal sobre os minerais, para assegurar a soberania nacional e popular.