O direito (as ideias práticas do povo, sabedoria viva do povo) é mais poderoso que a força bruta. De fato, a inteligência é muitíssimo mais poderosa que a força bruta.
O próprio Graça Aranha (1868-1931) reconheceu isso, no livro “Canaã” (1902), onde Milkau diz a Maria: “só o amor pode conduzir o homem”, “o mal” atua pela “força”.
Graça Aranha, precursor do modernismo, era panteísta, logo, teísta, com religiosidade que foi sempre apreciada e elogiada por Alceu Amoroso Lima, que foi seu discípulo, em 1913. Neste sentido, vale a pena ler, de Alceu, o texto “O velho Graça” (no livro “Meio século de presença literária”, coletânea de textos de crítica literária, de Alceu).
Destaco que Mário de Andrade também foi basicamente um católico desgarrado, separado, mas católico socialista, como mostram as cartas entre Alceu e Mário de Andrade.
Todo o Estado deve servir ao povo organizado.