William Cobbett, grande católico, precursor de Marx. Marx o chamou de “maior escritor político da Inglaterra deste século”.

O mecanismo torpe da dívida pública é baseado na usura, em juros absurdos pagos pelo Estado aos capitalistas.

O mecanismo torpíssimo e genocida da dívida pública foi criticado de forma magistral por Cobbett, um jornalista católico muito respeitado por Marx, como pode ser lido em “O capital”.

Marx escreveu, numa nota de rodapé do livro “Contribuição à crítica da economia política” (1857), que William Cobbett (1763-1835) foi “o maior escritor político inglês do século”.

No livro “Teorias sobre la plusvalia” (vol. II, Fondo de Cultura Economica, México, 1987, p. 102), ao dissertar sobre a história da lei ricardiana, Marx repetiu o juízo sobre Cobbett: “…o maior escritor político da Inglaterra deste século”).

O Vaticano, em vários documentos, denunciou uma “dívida que assumiu proporções tais que se torna praticamente impossível o seu pagamento” e pediu o cancelamento destas dívidas, especialmente no Jubileu do ano 2000.

Cobbett foi precursor dos cartistas, lutando pelo sufrágio universal e pela melhoria das condições de vida dos trabalhadores.

Cobbett também denunciou também o imperialismo (no livro “Perish commerce”, “Pereça o comércio”, em 1806), inspirado no livro de William Spence.

Os textos de Cobbett influenciaram Karl Marx, sendo uma das fontes cristãs do marxismo.