Paulo VI, na “Populorum progressio”, n. 33, em 26.03.1967, defendeu a Planificação pública estatal da economia

Paulo VI, na “Populorum progressio”, n. 33, em 20.03.1967, defendeu a planificação pública estatal da economia:

“Programas e planificação

33. Só a iniciativa individual e o simples jogo da concorrência não bastam para assegurar o êxito do desenvolvimento. Não é lícito aumentar a riqueza dos ricos e o poder dos fortes, confirmando a miséria dos pobres e tornando maior a escravidão dos oprimidos. São necessários programas para “encorajar, estimular, coordenar, suprir e integrar”[35] a ação dos indivíduos e dos organismos intermediários.

Pertence aos poderes públicos escolher e, mesmo impor, os objetivos a atingir, os fins a alcançar e os meios para os conseguir e é a eles que compete estimular todas as forças conjugadas nesta ação comum. Tenham porém cuidado de associar a esta obra as iniciativas privadas e os organismos intermediários. Assim, evitarão o perigo de uma coletivização integral ou de uma planificação arbitrária que, privando os homens da liberdade, poriam de parte o exercício dos direitos fundamentais da pessoa humana”.

Novamente, fica claro que a Doutrina da Igreja defende a coletivização PARCIAL, a ECONOMIA MISTA.