O papel NEFASTO de Plínio Correia de Oliveira

Plínio Correia de Oliveira (1908-1995) foi um dos piores escritores de livros do Brasil. “Intelectual” dos ricos, a serviço dos ricos, contra os pobres. 

Usou o nome da Igreja, de Deus, de Cristo, de Nossa Senhora para coonestar a iniquidade, defender os latifundiários e os grandes capitalistas.É como o contrapeso de Alceu. Alceu representa a ala de esquerda da Igreja, a maior parte dos bispos e dos padres.

Plínio representava um minoria pífia, que apenas usava o nome da Igreja, em vão, para barrar projetos de leis de reforma social, como o projeto de Reforma Agrária de João Goulart.

A grande Mídia dava plena abertura. A Folha de São Paulo abriu suas páginas a ele, por vinte anos, para este papel asqueroso. Em seus livros e milhares de artigos não há NADA de ÉTICA SOCIAL, apenas a defesa dos grandes proprietários de terra e do grande capital.

Trabalhou com grandes empresários, como seu primo, Adolpho Lindenberg, engenheiro criador da famosa Construtora paulista que leva seu sobrenome. Além de Adolpho, trabalhava com outros dois empresários e ultra ricos, os descendentes da família real, Dom Luiz de Orléans e Bragançaimperador “de jure” do Brasil, e seu irmão Dom Bertrand de Orléans e Bragança.

Estes dois descendentes da família real são MILIONÁRIOS, passaram a vida fruindo rendas obtidas de trabalhadores pobres e juros de aplicação. E passaram a vida defendendo ricos, teses neoliberais e ideias de defesa dos latifundiários.   

A claque de Plínio é um enclave capitalista dentro da Igreja, uma infiltração capitalista, a serviço do grande capital. Usam do nome de Deus para combater a igualdade social, para defender ricos, o grande capital e o latifúndio. Um papel vergonhoso.

Um texto de Plínio, na Autobiografia, mostra o que ele pensava – queria que o Brasil permanecesse agrário, sem indústria, só com latifúndios, exportando frutas, cereais, acúcar, café, matérias primas. Enfim, queria que o Brasil permanecesse como COLÔNIA.

Em outro texto, Plínio aconselha um padre direitoso a ir para São Paulo, que seria uma sociedade na forma de “cone” (pirâmide, estratificação), onde, na cúpula, haveria de 100 a 200 famílias ricas, e o tal padre direitoso deveria trabalhar com estas duzentas FAMILIAS RICAS, pois teria rendas e influenciaria. É o que pensava Plínio, trabalhar com ricos, a serviço de ricos.