Franklin Delano Roosevelt também demonstra que a Democracia política e econômica tem origem religiosa e racional

Franklin Roosevelt constatou as origens religiosas e racionais da democracia política e econômica, e governou numa aliança com a Igreja Católica nos EUA, pois, na época, quase todos os católicos votavam no Partido Democrático. 

A origem religiosa da democracia nos EUA foi também constatada e ensinada por Woodrow Wilson e por quase todos os presidentes dos EUA. Foi constatado especialmente por Franklin D. Roosevelt (1882-1945).

Roosevelt governou os EUA de 1933 a 1945 (organizando o “New Deal”, Novo Pacto, elogiado, apoiado e copiado por Getúlio Vargas) e foi um dos melhores presidentes dos EUA, ao lado de Washington, Lincoln e Jefferson.

Os católicos militavam tanto no Partido Democrático que duas vezes lançaram um candidato católico à presidência, pelo Partido Democrático. A segunda vez foi com Al Smith, um católico de origem irlandesa, em 1928, com pleno apoio de Franklin Roosevelt. Ao não se eleger, Al Smith apoiou Franklin Roosevelt em 1932, como candidato dos católicos estadunidenses, á presidência, tendo sido eleito. 

Roosevelt, num discurso no 4º. Centenário de impressão da tradução inglesa da Bíblia, em 06.10.1935, disse:

“Nos dias formadores da República, a influência decisiva que a Bíblia exerceu sobre os patriarcas da nação está ostensivamente evidente”.

“Para Washington, ela continha preceitos morais certos e seguros que constituíram a base de sua ação. O que daí surgiu transcende todos os outros livros, por mais elevados que fossem os seus pensamentos. Para sua sagaz percepção moral e para os seus princípios religiosos eram os “apoios indispensáveis” da prosperidade política, os “pilares essenciais da sociedade civil”. Esclarecido como era Jefferson sobre os melhores filósofos da antiguidade, voltou-se ele para a Bíblia como fonte de seu raciocínio e seus pensamentos mais elevados. Referindo-se aos sublimes ensinamentos do Mestre, disse ele: “Ele colocou Suas inquirições no coração do homem; erigiu Seu tribunal na região de seus pensamentos e purificou as águas na nascente da fonte”. Além disso, afirmava ele que a Bíblia continha o sistema ético mais nobre que o mundo havia conhecido. Sua própria compilação dos trechos selecionados desse livro, no que é conhecido como “a Bíblia de Jefferson”, evidencia a profunda reverência que lhe tributava”.

Franklin Roosevelt, no discurso sobre “as quatro liberdades”, em 06.01.1941, reconheceu que “nossa nação colocou seu destino nas mãos, nas cabeças e nos corações de seus milhões de homens e mulheres, e colocou sua fé na liberdade sob a direção de Deus. A liberdade é a supremacia, em toda parte, dos direitos do homem. Nosso apoio é dado aos que lutam para obter tais direitos ou para preservá-los”.

A “Carta pastoral” dos Bispos católicos do EUA, de novembro de 1984, elogiou o New Deal, o governo de Franklin Roosevelt, de 1932 a 1943:

“171. Como nação, os Estados Unidos goza de considerável experiência quanto às tentativas de gerar emprego e de reduzir o desemprego. De 1932 até o final de 1943, os Estados Unidos empreenderam uma série de programas de assistência mediante a oferta de trabalho e de obras públicas, que ainda servem de lição para os nossos dias”.

Nestes mesmos anos, os textos de Pio XII sobre a democracia ecoavam em bom coro com os textos de Roosevelt (este chegava a puxar orações no rádio, rezando com o povo).

As idéias de Roosevelt sobre a democracia, que deve colocar o “destino” da sociedade “nas mãos, nas cabeças e nos corações de seus milhões de homens e mulheres” é exatamente o ensinamento do jusnaturalismo democrático, exposto por Protágoras, Sófocles, Platão, Aristóteles, os estóicos e também na Bíblia, com destaque para os textos de São Paulo.

Franklin Roosevelt, Abraham Lincoln (Marx enviou uma boa carta apoiando os esforços abolicionistas deste presidente) e Thomas Jefferson foram os melhores presidentes dos EUA. Ele uniam bem democracia e cristianismo.

Kennedy e Carter também uniam democracia e cristianismo e também foram elogiados até por Fidel Castro. Kennedy foi assassinado pelos méritos que tinha, tal como foram assassinados seu irmão, Robert Kennedy, praticamente junto com Malcolm X e Luther King.