A doutrina da Igreja diz que o Projeto de Deus para o ser humano é a renovação, a regeneração, o surgimento do “homem novo”. Este ponto foi explicado por Santo Tomás de Aquino, no final da “Suma Teológica”, no “Tratado dos novíssimos”(Madrid, BAC, 1960). Haverá uma nova criação, uma nova natureza, uma nova sociedade, novos corpos, tudo baseado nos atuais, uma melhora, um processo de melhoria, de síntese onde a tese é mantida, elevada.
As pessoas terão corpos espirituais, com as qualidades descritas na Bíblia, após a ressurreição. O homem novo ou corpos novos teriam qualidades como: mais ágeis (“agilitate”, tratada por Tomás de Aquino na questão 84, sobre a “agilidade dos corpos dos bem-aventurados” e por Santo Alberto Magno, no tratado “De resurrectione”, ou seja, rapidez, para se mover pelo espaço estc), mais luminosos (“luminositate”, algo da luz), impassíveis (resistentes, “impassibilitas”, invulneráveis, não podendo ser mortos ou feridos, nem destruídos), sutis (“subtilitas”, atravessando objetos) etc. Corpos que deixariam o superhomem no chinelo rs.
Estas são basicamente as mesmas qualidades expostas por Tomás de Aquino, Santo Alberto e outros grandes santos sobre os novos corpos (renovação das pessoas, pela ressurreição) no universo renovado, no futuro.
O presente, como explicou Cristo, está grávido do futuro, o processo histórico contém a eternidade, dentro, por dentro.