A Taxa de câmbio correta, real baixo, protecionista, cf. Bresser e Ciro. Proteção estatal para a indústria nacional

A preferência por uma taxa de câmbio protecionista é antiga, vem de Rui Barbosa, Getúlio e outros, no esforço de industrializar o Brasil, de proteção estatal à produção local e nacional.

O importante é proteger a produção industrial LOCAL E NACIONAL, impedindo a destruição de nossa BASE INDUSTRIAL, que é ESSENCIAL para nossa INDEPENDÊNCIA ECONÔMICA e para destruir o imperialismo. Está em Serzedelo, Bresser, Theotônio dos Santos e outros.

O programa de Ciro destaca este ponto, não com a ênfase que faz Bresser, mas o importante é usar a taxa de câmbio para proteger nossa reindustrialização, combinando com a taxa de juros baixa etc:

Texto de Ciro: “A defesa de uma taxa de câmbio competitiva é essencial para, junto com uma série de outras medidas, recuperar a capacidade das empresas brasileiras, produtoras de bens industrializados e serviços sofisticados, concorrerem no mercado externo.

Também é fundamental para evitar que as empresas importadoras possam trazer produtos com preços em reais artificialmente  baixos que impossibilitem as empresas brasileiras de concorrerem com elas, resultando na eliminação de muitos empregos no país

A taxa de câmbio deve oscilar, com reduzida volatilidade, em torno de um patamar competitivo para a indústria nacional

A política fiscal equilibrada e a redução da taxa de juros serão os fatores determinantes desse comportamento da taxa de câmbio

Recriação do fundo soberano, para impedir as oscilações excessivas da taxa de câmbio em função dos ciclos de commodities, possibilitar a implementação de políticas anticíclicas e a estabilidade de preços importantes, como o petróleo, no mercado interno (sempre resguardando a rentabilidade das empresas produtoras desses bens)”.