A Fórmula Barbosa Lima Sobrinho-Adriano Benayon, com base nos exemplos do Japão e da Noruega. Estado social e econômico amplo, planos estatais, estatais e milhões de micro, pequenas e médias empresas nacionais

Adriano Benayon, no livro “Globalização versus Desenvolvimento” (Brasília, Ed. Linha Gráfica), defende o sistema sócio-econômico da economia socialista de mercado, bem próximo do modelo chinês, economia mista.

O mesmo modelo praticado na Noruega e no Japão, bem exposto por Barbosa Lima Sobrinho, no livro “Japão, o capital se faz em casa”.

No fundo, um amplo Estado social e econômico, planejamento público participativo, estatais, cooperativas e milhões de micro, pequenas e médias empresas familiares, sob o controle e regulamentação do Estado. Um modelo de economia mista, equilibrado.

Este modelo foi também defendido por Theotônio dos Santos, em obras editadas pelas Editoras da Igreja Católica.

Era também o mesmo modelo de Alceu Amoroso Lima.

É preciso recriar a classificação jurídica de empresa brasileira de capital nacional, como sempre ensinou Barbosa Lima Sobrinho. E fazer a economia girar em torno de estatais, cooperativas e milhões de micro, pequenas e médias empresas, numa boa síntese.

Também era a mesma síntese pregada por Karl Kautsky, em ótimos textos, tal como pela Democracia Popular, tal como no NEP, organizada por Lenin, e bem defendida por Bukharin.

No fundo, era o modelo do próprio Marx, pois, no livro “O Manifesto”, Marx não defende a estatização de toda a economia, e sim apenas do grande capital e do latifúndio. Este ponto eu vou demonstrar em outras postagens.

Lembro que Mably, Babeuf, Rousseau e outros também defendiam um modelo de economia mista, que foi também exposto na Bíblia, por Moisés, e também por Platão (ver “As leis”) e por Aristóteles (ver “Política”, “Economia” e textos éticos, os três livros principais de ética).