Pio XII chancelou a doutrina de Suarez, sobre a origem democrática do Estado

Pio XII, em 20.02.1946, no documento “La elevatezza”, ensinou que “a sociedade, no seu conjunto” tem “a sua origem próxima” na “pessoa humana, imagem de Deus”, abonando, assim, a tese de Suárez e dos Santos Padres, que ensina que as pessoas (a natureza, especialmente as pessoas) são a “origem próxima”, imediata, do poder legítimo, do […]

O conceito de bem comum, de Pio XII, na Mensagem de Natal, de 1942

Pio XII, na “Mensagem do Natal” de 1942, definiu o bem comum como “as condições exteriores necessárias ao conjunto dos cidadãos, para o desenvolvimento das suas qualidades, das suas funções, da sua vida material, intelectual e religiosa”. Na mensagem de Natal, de 1942, Pio XII elogia a democracia. Foi um discurso marcante, que levou várias […]

O trabalho deve ser pessoal e social, com dupla natureza

Como explicou Pio XII, num discurso de 15.11.1946, “o verdadeiro conceito católico do trabalho” (aplicável à economia, à política, ao trabalho jurídico, pedagógico etc) pressupõe a “união” consensual das pessoas “num serviço comum para as necessidades do povo”, “para o aperfeiçoamento” da natureza, “uma cooperação” das pessoas e das “famílias na economia pública”. O “trabalho” […]

Uma boa lição política de Pio XII, sobre o Estado a serviço do bem comum

Pio XII, em 20.02.1946, destacou que a missão do Estado é de ser o “defensor do direito” – tal como o promotor dos direitos humanos naturais etc –, e não “transformar-se naquele Leviatã do Antigo Testamento, que tudo domina…”. Num parêntese, os Santos Padres interpretaram o Leviatã como o poder pautado pela Serpente, pelo Maligno, […]

“A cada um, de acordo com suas necessidades”, regra bíblica At 2,44; e At 4,32

Os bens, a natureza inteira, foi feita para atender às necessidades reais das pessoas. Pio X, na “Il fermo proposito” (11.06.1905), ensinou: cada país (e cada bairro, cada município, região etc) tem suas “necessidades próprias”, específicas de “cada nação”, sujeita às “circunstâncias peculiares”. O “andar dos tempos”, o rio da história, produz diversidade (“diversamente”), produz […]

A Igreja condenou o nazismo pela idolatria do Estado. O Estado é algo natural, terreno, histórico, passível de controle humano, pelo povo

Pio XI, na “Mit brennender sorge” (14.03.1937), condenou o nazismo pois este defendia teses e condutas condenadas pela Igreja, especialmente o racismo. Pio XI ressaltou que “o Estado” e “os representantes do poder estatal” são elementos da “ordem natural”, da “escala de valores terrenos”, e não algo sobrenatural. O papa condenou o erro nazista de […]

O amor da Igreja ao melhor do Direito Romano, também amado por Rousseau

Quando São Paulo afirmou “civis sum romanus” (“sou cidadão romano”, em At 22,25-28), usou uma fórmula pela qual os cidadãos recordavam as prerrogativas de um cidadão romano, sendo um elogio à parte boa da Paidéia, absorvida pelos romanos. Na expressão, São Paulo também faz um elogio da parte boa do direito romano, que foi aceita […]

Ideal da Igreja – difusão do conhecimento, da informação, do prazer, do alimento, do poder, dos bens, da vida etc

É um dever natural de toda pessoa física ou jurídica ampliar o bem comum, dentro do processo histórico, que é parte da eternidade, no processo permanente da parusia (melhoria de tudo). As pessoas e o Estado se redimem, se justificam, se divinizam, na medida em que imitam a Deus, dando continuidade à Criação, como co-criadores […]

Ideal da Igreja – socialização com difusão de bens, distributismo, Estado social amplo

O bem comum exige a difusão de bens, o planejamento participativo e a estatização dos grandes meios de produção, tal como um amplo setor privado, formado por cooperativas, artesãos, camponeses cooperativados, pequenos burgueses, pequenos e médios produtores, prestadores de serviços, técnicos, profissionais liberais etc.  A socialização e a personalização são exigências racionais e religiosas. A […]

A ação correta e a intervenção do Estado não anula a liberdade pessoal, e sim a amplia, como a ação de Deus, a graça

A liberdade humana é ampliada pelo concurso da “graça”, que é a ação do Espírito Santo, em nós e no mundo. A ação planificadora divina é o melhor exemplo para uma boa planificação (planos, regulamentos e leis positivas) estatal e social, que considera a liberdade como parte essencial, agindo em concurso, cooperação, colaboração, sinergia, ação […]