Elogio da economia mista e do Estado social, pelo padre Regis Jolivet

O padre Regis Jolivet (1891-1966) foi um grande sacerdote católico, que viveu e ensinou na Universidade Católica da cidade de Lyon, França. Escreveu ótimas obras tomistas. Uma destas obras é o “Tratado de filosofia” (Rio, Ed. Agir, 1966), “tomo IV – Moral”. Na página 297, tece um bom elogio da economia mista e de um […]

João XXIII queria uma boa democracia popular, com economia mista, controle dos trabalhadores sobre os fluxos econômicos

Nas palavras de João XXIII, na “Mater et Magistra” (parágrafos 215, 216 e 217), “a concepção” da Igreja sobre a “convivência social”, que é sua “doutrina social” ensina que “o princípio fundamental desta concepção consiste em cada um dos seres humanos ser e dever ser o fundamento, o fim e o sujeito de todas as […]

Função social dos direitos subjetivos, outro nome para economia mista

A defesa da economia mista, do bem comum como síntese do bem pessoal e do bem social, está clara na Bíblia, nas “Leis” de Platão, na “Política” (e nos três livros de ética, e na economia) de Aristóteles e está no estoicismo.  A concepção de bem comum está presente nos melhores textos de Stuart Mill, […]

Economia mista. Os interesses pessoais também são relevantes e explico

Adam Smith explicava o capitalismo dizendo que os interesses privados, por si sós, levavam, pela “mão invisível” do mercado, ao interesse social. Estava errado. O mercado, deixado a si mesmo, se autodestrói, gera desigualdades brutais, crises periódicas, e revoluções, pela proletarização geral da sociedade e a concentração do capital.  Marx criticou o erro de Adam […]

Solução de economia mista, como surgiu

No fundo, sempre existiu. Reflete a natureza social e pessoal da pessoa humana, à imagem da Trindade. Então, a economia deve ser o máximo possível personalizada com o máximo possível de socialização, em boa síntese. No fundo, é o modelo de economia baseado no bem comum, que é uma síntese do bem pessoal, familiar e […]

Onde está o Espírito de Deus, está a libertação, não a opressão

As boas obras (ações em prol do bem comum), salvíficas, são, no fundo, formas de atender às “onímodas necessidades humanas”, especialmente as dos “doentes e pobres” (cf. Vaticano II). Doentes são pessoas sem saúde e pobres são pessoas sem bens. O correto é dar a todos saúde, bens e conhecimentos. O núcleo mais profundo da […]