A ligação entre Paideia e as ideias semitas foi feita dentro da Bíblia, do judaísmo e do cristianismo

O livro de Júlio Trebolle Barrera, “A Bíblia judaica e a Bíblia cristã” (Petrópolis, Ed. Vozes, 1996, p. 564 e 565), mostra a linha principal do judaísmo, onde a “hermenêutica judaica, babilônica e alexandrina, oriental e ocidental, semitizante ou helenizante” tem um “ponto de condensação no personagem Hillel”, que “promulgava normas e ensinava a doutrina […]

Norberto Bobbio mostra as origens medievais católicas das ideias democráticas

Norberto Bobbio e Nicola Matteucci, no “Dicionário de política ” (5ª edição, Brasília, Ed. UnB/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2.000, p. 281), no verbete sobre “contratualismo” aponta as origens medieval da democracia, na Europa: “As teses dos pensadores da tardia Idade Média, como as de Marsílio de Pádua (1275-1342), Ockam (1290-1349), Bartolomeu de […]

A Paideia foi incorporada pelo Catolicismo, por ser fruto da razão e da influência semita-hebraica, boa e salutar

Como explicou Pio XI, na “Urbi Arcano” (27.12.1922), os primeiros princípios são “os princípios de justiça, que os próprios filósofos pagãos, como Cícero, reconheceram”, chamando-os de “lei eterna” (“eterna” por vim do Eterno, de Deus), “lei universal”, “comum a todos” (daí, “common law), de “lei natural”. Dentre os jusnaturalistas, há estrelas como: Sófocles, Protágoras, Heráclito, […]

Uma boa lição de August Bebel sobre a origem humana do cristianismo, pois Deus atua por mediação humana

August Bebel, no livro “Cristianismo e a emancipação da mulher”, escreveu que o cristianismo “é uma mescla de judaísmo e de filosofia grega, que, por sua vez, tinham as raízes nas antigas civilizações do Egito, da Babilônia e da Índia”. Bebel também reconheceu que a situação da mulher melhorou no “mundo cristão”, embora atribua a […]

A grande lição de Leão XIII – Deus destinou os bens para todas as pessoas

A concepção bíblica, judaica e católica, defende o direito natural das pessoas ao controle, fruição, uso, até apropriação pequena, dos bens necessários e suficientes para uma vida digna, plena, abundante. Este direito natural tem como fundamento o princípio da destinação universal dos bens. Este direito natural não fundamenta (legitima) o direito de propriedade quitário e […]

Até Bakunin viu que o jusnaturalismo católico foi a corrente principal da democracia, na história

Bakunin constatou uma bela verdade: o jusnaturalismo (hebraico, socrático, platônico e aristotélico-estóico) foi a corrente teórica principal do movimento democrático, no processo histórico. Este jusnaturalismo foi chamado por Schumpeter de “teoria clássica” da democracia e tem, em seu núcleo, uma concepção positiva sobre a razão e liberdade, como fontes de regras racionais, consensuais, sociais para […]

A linha correta dentro da Igreja em prol da democracia popular, da economia mista e do Estado social

A linha correta na Igreja foi defendida por grandes bispos e cardeais como Lienart, Lercaro, Cardijn, Bea, Suenens, Frings, Dopfner e outros luminares da Igreja.  E isso ocorreu na sequência da condenação do jornal “L´Action Française”, em 1926. Movimento em sequência a atuação de grandes Papas como Bento XIV, Pio VII, Leão XIII, Pio XI […]

As origens católicas e cristãs da democracia

Norberto Bobbio e Nicola Matteucci, no “Dicionário de política ” (5ª edição, Brasília, Ed. UnB/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2.000, p. 281), no verbete sobre “contratualismo” aponta as origens medieval da democracia, na Europa: “As teses dos pensadores da tardia Idade Média, como as de Marsílio de Pádua (1275-1342), Ockam (1290-1349), Bartolomeu de […]

Descartes, católico, discípulo de Francisco Suarez

Como ensinou Descartes, que foi um grande católico, no “Discurso do método”, a ciência (inclusive o direito, a “ciência jurídica”), tal como os “ofícios de nossos artesãos”, deve ser utilizada para “fins” éticos como “nos tornar senhores e possuidores da natureza” (cf. mandamento no Gênesis 1,26) e “contribuir para aperfeiçoar a vida humana”. O núcleo […]

O Catolicismo e o judaísmo amam a Democracia, desde o início

Ernest Renan (1823-1892) teve forte formação eclesial no seminário e foi também professor de hebraico no Colégio da França. Pois Renan, no livro “Cristianismo e judaísmo” (editado com outras obras de Renan, no livro “Qué es uma nación”, Buenos Aires, Ed. Elevación, 1947, p. 45 em diante), soube expor corretamente a relação entre judaísmo (pensamento […]