As ideias cristãs são a parte mais importante da matriz (origem) das melhores ideias socialistas

Eduardo Frei Montalva, no livro “La política y el espiritu” (Santiago do Chile, Ed. Ercilla, 1940, p. 178, com prefácio da escritora cristã católica, Gabriela Mistral, ganhadora do Nobel), transcreve o seguinte trecho de Henri de Man sobre as fontes teóricas da democracia popular-social: “As concepções jurídicas que suscitaram estas lutas [pela “libertação das classes” […]

Elogio da Sociedade Fabiana, na Inglaterra

A Sociedade Fabiana defendia um socialismo trabalhista cristão, anglicano, semi-católico. O Partido Trabalhista, no Reino Unido, seguiu, em geral, a orientação fabiana, em boa consonância com a doutrina social da Igreja.  Os fabianos ensinavam que “o Estado devia tomar conta imediata da administração de todas as ferrovias, canais, telégrafos, telefones, e de todos os monopólios […]

Razões para uma boa economia mista

Economia mista foi o modelo delineado por Pio XI, na “Quadragesimo anno” (1931), modelo elogiado pelo grande jurista nacionalista, Osny Duarte Pereira. Hoje, o socialismo de mercado ou economia socialista de mercado, adotado pela China, é basicamente economia mista, ainda que mereça críticas pela complacência com bilionários. Mas adota um modelo de economia mista. Economia […]

O ideal do Solidarismo é a economia mista, democracia plena, econômica, socialismo democrático, democracia popular.

As ligações entre catolicismo e solidarismo ficaram patentes no solidarismo (socialismo) católico, exposto nos textos de Pesch, Llovera e do padre Fernando Bastos de Ávila. O solidarismo católico é praticamente igual ao solidarismo dos radicais franceses, como: Allain, Bourgeois, Herriot, o juiz Magnaud e outros. No fundo, é a mesma linha de Jaures, dos possibilistas, […]

Economia mista. Os interesses pessoais também são relevantes e explico

Adam Smith explicava o capitalismo dizendo que os interesses privados, por si sós, levavam, pela “mão invisível” do mercado, ao interesse social. Estava errado. O mercado, deixado a si mesmo, se autodestrói, gera desigualdades brutais, crises periódicas, e revoluções, pela proletarização geral da sociedade e a concentração do capital.  Marx criticou o erro de Adam […]