Elogio do livro “O outro Leviatã e a Corrida ao Fundo do Poço”, de Onofre Alves Batista Júnior, 2015, Ed. Almedina

O livro de Onofre Alves Batista Júnior, “O outro Leviatã e a Corrida ao Fundo ao Poço” (Ed. Almedina, 2015), conclui corretamente defendendo um amplo sistema tributário REDISTRIBUIDOR para o Brasil.

Grandes ESTATAIS e um amplo SISTEMA TRIBUTÁRIO (nos moldes da Noruega e da Dinamarca) pagariam um Programa de Renda Básica (expandir o Bolsa Família de 14 milhões de famílias para 30 milhões de famílias e aumento da renda)

A RENDA BÁSICA inicia ERRADICANDO A MISÉRIA, criando um PISO para TODOS, dando SEGURANÇA SOCIAL a todos, MAIS uma DEMANDA CONSTANTE E FLUÍDA, que movimenta toda economia, especialmente MICROS E PEQUENAS EMPRESAS FAMILIARES.

ESTATAIS, ESTATIZAÇÃO DOS BANCOS e um SISTREMA TRIBUTÁRIO NOS MOLDES DA NORUEGA assegurariam Fundos Públicos para INVESTIMENTOS PÚBLICOS, que Paulo Henrique Amorim sempre destaca, para OBRAS PÚBLICAS, ampliar a INFRAESTRUTURA SOCIAL E PRODUTIVA ESTATAL. 

Isso tudo, somado a criação e ampliação de BANCOS PÚBLICOS, para “empreendimentos solidários autogestionados subvencionados”.

Acrescente a EXPANSÃO MACIÇA DA REDE DE EDUCAÇÃO PÚBLICA. Este tipo de RECEITA (Fórmula) não falha, pois foi provado.

Esta fórmula foi testada e aprovada na NORUEGA, na SUÉCIA, DINAMARCA, FINLÂNDIA, AUSTRÁLIA, NOVA ZELÂNDIA, CANADÁ, BÉLGICA, a própria França.

Em todos estes países, houve uma forte tradição socialista, SOCIALISMO CRISTÃO E DEMOCRÁTICO, de economia MISTA, com Partidos do Trabalho.

A Austrália teve governos trabalhistas desde 1910. A Escandinávia pouco depois.

Foram estes países que mais erradicaram a MISÉRIA e criaram sociedades livres, IGUALITÁRIAS.

Friso que tudo isso foi feito com AMPLA DEMOCRACIA, LIBERDADES e com FLORESCIMENTO de MICROS E PEQUENAS EMPRESAS FAMILIARES (a mesma base da Fórmula do Japão, bem explicada por Barbosa Lima Sobrinho).

São estes países que têm os menores índices de Gini (menor desigualdade social), maior IDH, MENORES JORNADAS DE TRABALHO, MAIOR SALÁRIO MÍNIMO, mais DIREITOS TRABALHISTAS, MAIS TRIBUTOS (cerca de 50 a 60% do PIB vai para o Estado), A GRANDE MÍDIA É DO ESTADO etc.