Morelly, Babeuf, Rousseau e Mably queriam uma economia mista

Morelly deixa claro, no final de seu livro “Código da Natureza”, que a “lei fundamental e sagrada” de seu “modelo da legislação” era assegurar a todas as pessoas a pequena propriedade particular das “coisas” de que, cada pessoa, “se servirá para suas necessidades, seus prazeres e seu trabalho cotidiano” (pequenas ferramentas).

A função do Estado é assegurar a cada pessoa um patrimônio e renda suficientes para “suas necessidades, seus prazeres e seu trabalho cotidiano”. 

Fica claro que um grande Estado social com grande infra-estrutura social e econômica estatal visa, acima de tudo, DIFUNDIR OS BENS E A RENDA, DIFUNDIR a micro e pequena propriedade pessoal (moradias, roupas, alimento, pequenas ferramentas etc).

Um Estado socialista NÃO quer pessoas na miséria, fragilidade, insegurança, precariedade. 

Um Estado socialista quer pessoas medianas, livres do medo da miséria. Quer o “espírito de pobre” bíblico, pessoas solidárias, bondosas, honradas, não egoístas, que cada pessoa tenha uma vida simples, culta, inteligente, plena, abundante.

A Igreja quer erradicar a miséria e as grandes fortunas privadas. Quer fazer isso, principalmente através de um grande Estado social com sistema tributário REDISTRIBUTIVO e ESTATAIS, para assegurar MEDIANIA, IGUALDADE SOCIAL, pessoas sóbrias, moderadas, econômicas, cultas, generosas, estudiosas etc