A ética cristã e natural, tal como a fé e a graça, apenas reforçam, por dentro, DE FORMA ENDÓGENA, a ordem natural e social, realizando estas idéias. Deus Criador, em geral, opera pela mediação da Natureza, por dentro, imanente e transcendente, onipresente e mais além.
Da mesma forma, o Estado deve amparar cada iniciativa popular e local, deve dar AJUDA (Princípio da subsidiariedade) a cada trabalho, cada pessoa.
Cada geração deve melhorar os bens materiais que encontra (as estradas, cidades, o meio ambiente, os cultivos, as casas, roupas etc). Uma boa indústria têxtil é sempre local-regional, nascida perto, unindo campo e cidade.
Com mais razão ainda, cada geração nova deve ampliar o processo civilizatório.
Como observou corretamente Mordechai Kaplan, no livro “Judaísmo como civilização” (1934), o judaísmo é uma religião e um processo civilizatório.
O cristianismo também é um fator civilizatório, de maior alcance, pois o cristianismo é o o melhor do judaísmo bem interpretado, completado pelas lições de Cristo (que não veio tirar um “til” da Lei) e ainda contando com a recepção do melhor da Paidéia.