Estatizar os BANCOS é medida ÉTICA e ESSENCIAL para a soberania nacional e popular

Há um texto que explica bem isso, que segue transcrito abaixo.

Os bancos devem ser estatais, cobrando apenas taxas de administração, sem juros, este é o ideal. Quanto menos juros, melhor. Apenas taxas para manutenção e aumento da estrutura dos bancos.

O dinheiro é emitido pelo Estado, então, não precisa cobrar juros, no fundo. Emprestar é locar, alugar.

O dinheiro é emitido pelo Estado, podendo, assim, ser locado de graça, com amplo controle público no uso, tributação via CPMF, e só cobrança de taxas, para administração e ampliação. 

A razão de ser estatal: Susan George explica:

“Na realidade, quase todos os serviços públicos constituem o que os economistas chamam de ‘monopólios naturais’. Um monopólio natural existe quando o tamanho mínimo [da empresa] para garantir o máximo de eficiência econômica é igual ao tamanho real do mercado. (…) 

Os serviços públicos também requerem, no início, investimentos muito grandes em infraestrutura – como ocorre com as estradas de ferro ou as redes elétricas – o que não encoraja a competição. Por isso é que os monopólios públicos são a óbvia solução ótima. 

“Mas os neoliberais definem qualquer coisa pública, ipso facto, como ‘ineficiente’. Então, o que acontece quando se privatiza um monopólio natural? Bastante normal e naturalmente, os novos proprietários capitalistas tendem a impor preços de monopólio ao público, enquanto remuneram ricamente a si próprios. (…) os preços são mais altos do que deveriam ser e o serviço ao consumidor não é necessariamente bom” [cf. Susan George, “A Short History of Neoliberalism”).