Rejeitar o Dólar como moeda internacional é MEDIDA ESSENCIAL para o progresso dos países pobres

247 – “O presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo chinês, Xi Jinping deram luz verde a um maior “crescimento da cooperação russo-chinesa no setor financeiro, aumento na participação das moedas nacionais nos pagamentos comerciais, investimentos e financiamento”; além disso, os países concordaram também em “expandir a colaboração em tais áreas como os sistemas de pagamento e seguros”.

Desde 1971, por decisão de Nixon, os EUA emitem dólares como se fossem papéis de ouro puro e o mundo paga o deficit dos EUA.

Os países pobres AJUDAM os mais opressores e opulentos. De Gaulle, bom católico, quis combater isso, adotando o ouro como reservas cambiais, rejeitando o dólar. Fidel Castro elogiou De Gaulle por isso. 

A União Européia tem 30% de suas reservas monetárias cambiais em OURO. A China, a Rússia e a Índia tem, cada uma, cerca de 10% de suas reservas, em ouro. 

Se a China e a Rússia firmarem um Acordo de cooperação financeira, os EUA vão aprender a emitirem sua moeda apenas para si mesmos. E o mundo vai se livrar de uma das formas mais espúrias e sujas de imperialismo. 

Brasil já teve quase dez por cento de suas reservas em ouro. Hoje, Brasil tem cerca de 385 bilhões em reservas cambiais, quase tudo em títulos da dívida pública dos EUA, o que é um ERRO IMENSO.

O correto seria termos uma CESTA variada, com ouro, yens, euros e outras moedas, e fazermos ACORDOS com os países, para compensar as compras e vendas, sem usar dólares no comércio externo. 

O senador Requião tem vários discursos nesta linha, sendo um grande expoente nacionalista, no Senado.

No máximo, usaríamos o dólar, com os EUA, mas quanto menor, melhor.

O correto é caminhar para uma Câmara de Compensação Mundial, como preconizou Keynes e Santiago Fernandes.

Para chegar a esta Câmara, o caminho correto é formar ACORDOS INTERNACIONAIS. Por exemplo, não usar o dólar no comércio externo dentro do Mercosul, ou entre o Mercosul e a União Européia, e entre o Mercosul e a China, a Rússia, o Japão, a Índia, o mundo árabe, a União Africana etc.