“Mudei também o status jurídico do BNDES. Dentro desse próprio corpo, dessa renovação e modernização do Banco institucional, eu mudei a institucionalização jurídica do Banco, que era uma autarquia e foi transformada em empresa pública, que dentro da legislação brasileira é outra coisa. Tem muito mais flexibilidade etc.
Depois, eu que trouxe os recursos do PIS [Programa de Integração Social] e Pasep para cá. Antes, o PIS era Caixa Econômica e o Pasep [Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público] era Banco do Brasil.
O BNDES vivia de migalhas do chamado orçamento monetário. O Delfim Netto era o todo-poderoso, o superpoderoso do Conselho Monetário. Então, ele dava quanto ele queria. O BNDES estava estagnado em termos de volume de operações, esclerosado na sua estrutura interna”.
Marcos Pereira Vianna, engenheiro, ano do depoimento: 2002