O próprio Adam Smith admite participação do Estado nos transportes públicos, em obras públicas, na assistência social etc.
Alfred Marshall (1842-1924), por exemplo, vê com bons olhos algumas formas de intervenção estatal. O mesmo para John Stuart Mill. Idem, para correntes protecionistas (Carey e List), a Escola Histórica de Direito e de Economia Política, a Doutrina Social da Igreja, Correntes nacionalistas, o Trabalhismo, o Socialismo democrático etc.
Alfred Marshall tentou conciliar custo de produção e utilidade marginal, na formação do valor das mercadorias. E elogiou as pequenas empresas.
Napoleão III, na linha de Napoleão I, também tentou fazer reformas sociais. O mesmo para Bismarck, na Alemanha, e depois na Terceira República, na França. O mesmo movimento ocorria nos EUA, na Inglaterra e em outros países. Claro que Napoleão III e Bismarck cometeram erros brutais, erros imperialistas etc.
No final das contas, a estrutura capitalista foi cedendo, no decorrer do século XIX, e depois principalmente após 1930, rumo a economia mista.
Economia mista – parte da economia deve ser economia pública, setor público, capital público. Parte da economia deve ser economia familiar, setor privado familiar e pessoal, capital privado.
Há vários ramos da economia que precisam ampla participação (presença) do Estado.
Por exemplo, os bancos, o grande transporte, as grandes minas, os ramos onde há trustes e cartéis (oligopolizados), o abastecimento, depósito e distribuição de alimentos etc.