Grande infra estrutura estatal é compatível com difusão de moderadas propriedades familiares e pessoais, distributismo

A Tradição do cristianismo e do humanismo é bem antiga, com economia mista, com ampla intervenção e presença estatal. Até Adam Smith admite um Ministério de Obras Públicas e que parte (transportes pesados, de massa) dos transportes seja estatal.

Assim, faz parte da tradição do catolicismo, defender que o Estado deve realizar obras públicas. Por exemplo, uma grande rede de transporte público, em cada cidade. Antigamente, eram diligências entre as cidades, serviço público, feito pelo Estado ou por entidades sob o controle do Estado. E coches dentro, puxadas por cavalos, antecessores dos táxis e onibus, tudo com controle estatal. Hoje, veículos movidos por motores, de preferência que sejam elétricos, ou com fonte de energia solar etc. 

Nas grandes cidades, metrópoles, um núcleo estatal de estações de metro, com veículos leves sobre trilhos, bondes e outros veículos. 

Para interligar campo e cidade, unindo-os, uma grande rede ferroviária estatal e hidroviária, com portos públicos, armazéns etc, que transportem (logística) produtos e mercadorias, tal como pessoas.

Com Getúlio, existiam estatais, companhias de trens estatais e o Lloyd Nacional e a Companhia de Navegação Costeira. Depois, a Docenave, boa parte do transporte de cargas por mar era estatal, como o transporte de pessoas nas costas do Brasil e por mar, e dentro dos grandes rios.

Economia mista. Getúlio está na origem da Rede Ferroviária Federal, que os tucanos entregaram. 

Esta ossatura estatal é uma infra-estrutura estatal essencial para o florescimento de pequenos negócios familiares e pessoais.

A grande presença estatal é perfeitamente compatível com distributismo, com florescimento do empreendedorismo e difusão da pequena e média propriedade familiar e pessoal.